Grupo de transição é assediado com oferta de nomes para compor governo de Jorginho Mello
Oferecidos
Integrantes do grupo de transição do governador eleito Jorginho Mello, e seu entorno, tem sido assediados por algumas figuras que, como que caídas do espaço, se apresentam e colocam-se “à disposição” para integrar a equipe do novo governo. Outros, um pouco mais discretos, plantam notícias em colunas, oferecendo-se, explicitamente. A propósito, exatamente para evitar tanto assanhamento, Jorginho não tem anunciado oficialmente nenhum nome até agora. Promete que o fará a partir do dia 1º de dezembro.
Caça às bruxas
Para não se desmoralizar publicamente, vários partidos já expulsaram integrantes que declararam votos em Lula ou Bolsonaro, indo contra a orientação da legenda no pleito. São 59 em todo país, entre prefeitos, vereadores e dirigentes partidários. O único caso de SC envolve o vice-prefeito de Trombudo Central, no Alto Vale do Itajaí, Hermelino Prada, do PL, após posar com uma bandeira vermelha com o nome de Lula e os dizeres “O Brasil feliz de novo”.
Outra eleição
Passadas as eleições de outubro, em muitos municípios de SC está começando outra campanha e não raro, acirrada, e com ingrediente político-partidário, com envolvência direta de deputados, prefeitos e vereadores. Trata-se da disputa pela direção de cooperativas de eletrificação. São mais de 250. Essa envolvência política não tem sido tão boa. Sempre houve e há casos de corrupção em tais organizações.
Quem perde
É evidente que quem perde com a presença político-partidária na educação são os estudantes e o ensino, afinal. Porque não uma lei estadual propondo que em todos os municípios se façam eleições diretas e democráticas para escolha dos diretores de suas escolas?
Sem retorno
Levantamento do jornal “O Globo” mostra que 69 dos 100 candidatos que mais investiram dinheiro próprio nas campanhas para deputado estadual, federal, governador e senador, não se elegeram. Que mais tirou do bolso foi o candidato do Patriota ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha, R$ 1,03 milhão. De SC o que mais gastou foi Jorge Boeira, candidato do PDT ao governo estadual, R$ 544.221. Também estão na lista Ademar Meireles (PL), R$ 317.510; Silvio Dreveck (PP), R$ 316.374; Sorgato (MDB), R$ 316.295; Djalma Berger (PSB), R$ 310 mil; e Rodrigo Coelho (PODE), R$ 300 mil. Todos concorreram a deputado federal.
Na pauta 1
O Supremo Tribunal Federal pautou para julgar uma arguição de descumprimento de preceito fundamental em que o autor é o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o interessado é o prefeito de Blumenau. Aras questiona a lei complementar blumenauense 994/2015, que proíbe a inclusão ou manutenção das expressões “identidade de gênero” nas diretrizes curriculares.
Na pauta 2
Os “supremos” vão decidir se a medida usurpa competência privativa da União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional e se ofende o direito a igualdade, o princípio da proporcionalidade, a liberdade de aprender e ensinar, o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, bem como a laicidade do Estado.
Reserva de mercado
Uma empresa de transporte de mercadorias em geral, o que inclui medicamentos, ganhou liminar para não ser obrigada a contratar farmacêutico como responsável técnico. A ação foi proposta pelo Conselho Regional de Farmácia de SC.
Cidadania
Amábile Wisentainer, que se tornou Santa Paulina, está prestes a receber postumamente o título de cidadã honorária de SC, uma vez que é italiana de nascimento. O curioso é que em Nova Trento, onde passou boa parte de sua vida e onde fundou sua congregação, atualmente presente em 13 países (as Filipinas foi o mais recente), seu Legislativo nunca lembrou de iniciativa parecida. Talvez agora….
Telhado de vidro
Descobriu-se que 90% dos patrocinadores da Conferência Mundial do Clima, a COP 27, encerrada na madrugada de domingo, no Egito, são ligados ao setor de combustíveis fósseis, poluidores em quase sua totalidade.
Deboche
É o deboche sem limites. O procurador-geral da República, Augusto Aras, entrou com pedido para que o Supremo Tribunal Federal considere inconstitucional o “auxílio-livro” a magistrados e membros do Ministério Público de Mato Grosso. O benefício custa mais de R$ 70 mil por ano a cada integrante dessas carreiras.
– Assista agora:
Carlos Braga Mueller conta como se tornou o primeiro apresentador de telejornal de Santa Catarina