A Páscoa, celebrada no dia 9 de abril neste ano, está conectada às mais deliciosas guloseimas e os mais diferentes tipos de chocolates.

No Brasil, de acordo com uma pesquisa realizada pela Betway, 21,3% das pessoas consomem chocolate uma vez por dia.

Entre janeiro e setembro de 2022, dados da Associação Brasileiras da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) apontam que o consumo de chocolate cresceu 16,3%, em relação ao mesmo período de 2021.

Um levantamento realizado pela Kantar, empresa de pesquisa de mercado, insights e consultoria, com foco na Páscoa de 2022, registrou sete milhões de novos lares compradores de ovos de chocolate em comparação a 2020.

No total, 36,2% dos lares brasileiros consumiram ovos de chocolate no ano passado, um acréscimo de 12,5% em relação a 2020.

Para 2023, a companhia prevê a manutenção da tendência de aumento de consumo de ovos de chocolate. De acordo com o levantamento, ovos de chocolate artesanais já representam quase a metade do volume consumido durante a Páscoa pelos brasileiros.

O consumidor costuma comprar, em média, 500 g dos produzidos a mão e embalagens de 390g dos industrializados.

O sono e o chocolate

 A ansiedade é uma questão importante que impacta negativamente o sono de muitas pessoas ao redor do mundo.

E um aliado surpreendente para lidar com leves oscilações de humor é o chocolate. Inclusive, a pesquisa da Betway, já citada, revela, também, que 52% das pessoas afirmaram que o mais comum é consumir chocolate em algum momento da semana, normalmente após uma grande refeição, como almoço ou jantar, ou em outras ocasiões, como Tensão Pré-menstrual (TPM) e picos de ansiedade.

Chocolate ajuda ou atrapalha o sono? Saiba mais. Reprodução/Internet

“Muitos experimentos mostram que o consumo de chocolate melhora as respostas ao estresse e à capacidade de controlar a ansiedade. Em particular, um estudo mostrou que o chocolate é rico em um nutriente específico chamado flavanol, que neutraliza os efeitos adversos da privação do sono na memória”, explica Theresa Schnorbach, psicóloga especializada em terapia cognitiva comportamental para insônia.

Por outro lado, Theresa pontua que, como tudo na vida, o segredo está na quantidade consumida.

“Tudo proveniente do cacau contém algum percentual de cafeína. Por exemplo, uma barra de 100 gramas de chocolate amargo 80% contém tanta cafeína quanto uma xícara de café”, explica.

“Portanto, tenha cuidado com as quantidades ingeridas de chocolate – apenas um quadrado de chocolate amargo beneficiará seu humor sem afetar o sono”, pontua.

A especialista também explica que chocolate amargo não é recomendado para crianças.

“Os pequenos e pequenas são mais sensíveis à cafeína e a ingestão de chocolate amargo em um período mais próximo ao horário de dormir pode atrapalhar o sono das crianças”, explica.

“Então, ao invés de chocolate amargo, as crianças podem consumir chocolate ao leite, que tem baixo teor de cacau e cafeína”, finaliza.