Um novo espaço gastronômico e sustentável entrou para a rota dos destinos turísticos gastronômicos no Sul do país em 2021.
Trata-se do PZ Ecomall que reúne em único endereço, em Balneário Camboriú, restaurantes de culinária natural e internacional italiana, havaiana e oriental, além de gelateria, cafeteria, pizzaria, cervejaria, lojas de vinho, drinks e outras bebidas.
Entretanto, o local vem chamando atenção de moradores e turistas não apenas pelas saborosas experiências gastronômicas, mas também pelo conceito e ações sustentáveis.
Para se ter uma ideia, o local transformou, apenas em 2021, aproximadamente 20 toneladas de lixo e resíduos orgânicos em húmus – uma espécie de terra bem preta, rica em nutrientes para as plantas.
“O PZ Ecomall não foi apenas projetado para ser um local com arquitetura sustentável e excelente gastronomia. Temos uma preocupação contínua para a viabilidade e desenvolvimento socioeconômico e cultural das regiões que atuamos atrelado à preservação do meio ambiente. Analisamos sempre o nosso impacto para minimizá-lo, utilizando da melhor forma os recursos naturais e sempre visando o bem-estar e a experiência dos consumidores”, explica Filipe Pitz, CEO da PZ Empreendimentos.
Além disso, somente no ano passado mais de 250 mil litros de água pluvial (chuva) foram captados e deixaram de ser usados da rede municipal.
A maior parte do volume é utilizado diariamente para a manutenção das instalações do Ecomall, como limpeza de banheiros e na irrigação do jardim.
Outra característica é que todos os restaurantes utilizam materiais ecológicos, como canudos e embalagens para delivery, contribuindo com a reciclagem.
Design biofílico
Quem entra no PZ Ecomall logo percebe a diferença do ambiente arborizado para outras atrações da cidade. O espaço utiliza o design biofílico, arquitetura que prega uma ligação dos seres humanos com a natureza.
Ao todo, 11 árvores plantadas no local absorvem, em média, 15,6kg de CO² por ano, totalizando 171kg. Além do verde, outro destaque é o projeto que favorece a ventilação e iluminação natural, além da área de circulação, com cuidado também para atender pessoas com necessidades especiais (PNE).
A atração ainda utilizou, durante a fase de construção, o processo chamado dry construction que garantiu a agilidade no andamento da obra em 60% e a economia de materiais.