Você é daqueles que malha, malha e não consegue um pingo de músculo sequer?
Ou tem a sorte de comer tudo o que tem vontade sem causar qualquer mudança no ponteiro da balança?
Ou, pelo contrário, ganha gordura corporal apenas de pensar naquele churrasco regado a cervejinha?
Todas essas divergências no comportamento de cada organismo têm um nome. Chama-se biotipo corporal.
Saiba mais:
O termo, relativamente novo, foi criado pelo americano William Sheldon em 1940.
Sheldon chegou à conclusão de que as características físicas herdadas geneticamente poderiam ser classificadas em três grupos: ectomorfo, endomorfo e mesomorfo.
Descobrir em qual desses biotipos você se encaixa é o primeiro passo para conseguir resultados desejados na associação academia e alimentação.
O educador físico Matheus Coelho explica quais os pontos fundamentais para entender essa combinação e como esse diagnóstico deve interferir na condução dos treinos mais apropriados para cada situação.
“O ectomorfo”, explica Matheus, “é aquela pessoa mais magra que tem dificuldade em ganhar volume muscular e peso. O mesomorfo é o que chamamos de atleta, que já é forte por natureza e ganha força e volume muscular com facilidade e não tem a capacidade de acumular gordura. Já o endomorfo é aquele que sempre acumula mais gordura, tem muita dificuldade em perder e não tem facilidade com exercícios.”
No que tange à prática de atividades físicas, cada biotipo tem uma tendência de treino. Esse processo passa, indiscutivelmente, pela orientação de um profissional capacitado.
“Cada biotipo precisa de uma periodização, de um volume de treino, de uma quantidade de repetições, de uma carga e um profissional qualificado que vai acompanhar e organizar esse treino”, destaca Matheus.
Confira a entrevista na íntegra clicando aqui.