Uma amizade de mais de vinte anos e alguns projetos bem-sucedidos no passado já denotam que a primeira CASACOR das arquitetas Jennifer Ryberg e Dóris Poli será um desafio para ambas, e com um ambiente diferenciado.
E na estreia o projeto, as amigas, e agora parceiras trarão para a mostra algo inédito entre outras edições catarinenses: um estúdio de podcast.
Batizado de Studio Inspira, a ideia de fazer esse ambiente é trazer pessoas que inspiram as arquitetas para um gostoso bate papo, onde irão falar sobre bem-estar, arquitetura, e como unir a vida profissional e pessoal da maneira mais equilibrada possível.
“Somos amigas há muitos anos e fizemos um projeto juntas bem no início de carreira, onde nos demos muito bem. Então neste ano, como estamos na correria, com filhos, resolvemos unir forças para fazer um projeto legal e diferente”, disse Dóris.
Atuação
Jennifer Ryberg, 35 anos, é natural de Buenos Aires e Arquiteta e Urbanista graduada pela Universidade do Vale do Itajaí, em 2011. Já a paranaense, de Londrina, Dóris Poli, 34 anos, se formou na Univali em 2013. Ambas se conheceram logo que Jennifer se mudou para o Brasil e no início da carreira assinaram projetos juntas.
“Sou amiga da Dóris há 21 anos, desde quando vim morar no Brasil, quando nem falava português ainda. Além da amizade, sei da competência e confio no trabalho dela, já fizemos parceria em alguns projetos há vários anos”, disse Jenny.
Agora as arquitetas, mães e amigas se enchem de expectativa para a estreia na mostra, que acontece no The Spot One de 08 de junho a 23 de julho. Para Jennifer o objetivo é conhecer pessoas, ampliar o leque de clientes e se posicionar no mercado de interiores de luxo, objetivos compartilhados pela amiga Dóris.
“Acho que a troca de conhecimento nestes eventos agrega muito na profissão”, disse ela.
Jennifer Ryberg escolheu a profissão por amor. Filha de Arquiteto, o argentino Ronald Ryberg, desde cedo teve contato com arquitetura, onde se encantava por aquelas grandes pranchas com plantas baixas de folha vegetal, as obras, areia, brita, as transformações que tudo isso gerava.
“Era incrível ver como daquilo surgia uma casa, um lar. Sempre fui muito criativa e apaixonada por arte, então encontrei na arquitetura uma possibilidade de unir essa veia artística ao meu lado mais racional, de ver as coisas saírem do papel, tornar-se realidade”, explicou. A arquiteta atua no escritório Ryberg Arquitetura desde 2011.
Já Dóris Poli tem seu escritório desde 2013, o Dóris Poli Arquitetura e Engenharia. Assim como a parceira, escolheu a arquitetura por amor, e por acreditar que a qualidade de vida das pessoas se inicia no ambiente em que elas estão.
“Sempre pensei em arquitetura para poder projetar ambientes onde possibilitassem que as pessoas encontrassem essa qualidade de vida. Isso é o que me motiva”, finalizou.