A “Pesquisa Mulheres na Liderança 2021”, promovida pela Ipsos e a ONG Women in Leadership in LatinAmerica (WILL), apontou a Embraed Empreendimentos como referência no segmento da construção civil. O levantamento nacional, que apresenta um ranking de empresas que se destacaram em razão das suas políticas, processos e práticas na equidade de gênero e na promoção da liderança feminina no Brasil, avaliou 138 empresas de médio a grande porte, a partir da metodologia do Instituto Ipsos.
Conhecida pelos 43 edifícios de alto luxo na cidade de Balneário Camboriú (SC), e em expansão para os municípios de Itapema (SC) e Maringá (PR), a empresa liderada pela executiva Tatiana Rosa Cequinel tem 60% dos cargos de liderança composto por mulheres. Registrou crescimento de 300% na participação feminina no quadro de funcionários nos últimos 10 anos.
“Faz parte da cultura da empresa, desde a fundação pelo meu pai Rogério Rosa, dar a oportunidades de desenvolvimento social e humano às pessoas. Independentemente de cor, raça, gênero, credo ou orientação sexual. Apostamos na profissionalização. Na estruturação da governança corporativa. Na organização e na formalização dos processos”, explica a presidente da Embraed Tatiana Rosa Cequinel.
“Por ser mulher, sei dos desafios no mundo corporativo desde conciliar a maternidade com o trabalho. Além das expectativas em relação aos cargos de gestão ocupados por mulheres. Atualmente, dos nossos 22 executivos, 14 são mulheres, quase dois terços do total. Além disso, estruturamos um plano de cargos e salários com base em renomadas tabelas como a da Mercer. Ou seja, o salário muda de acordo com o cargo, mas não de acordo com o gênero e até mesmo a área de atuação”, lembra Tatiana.
Além da presidência, a Embraed também possui outros vários cargos ocupados por mulheres. Tais como gerentes, arquitetas, engenheiras, auxiliares de obra, contadoras, profissionais da segurança do trabalho, designers de interiores, entre outros.
Menos de 10% são mulheres na construção civil
Apesar da crescente participação das mulheres nesse mercado de trabalho nos últimos 10 anos no Brasil, o setor da construção civil sofre com a baixa representatividade feminina. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego menos de 10% dos profissionais da construção civil são mulheres. A baixa representatividade deu origem, inclusive, a um projeto de lei para obrigar empresas da construção civil a preencher no mínimo 5% dos seus postos de trabalho com mulheres.
“Ainda temos muito a crescer, mas na Embraed Empreendimentos, temos cerca de 60% dos cargos de liderança na empresa composto por mulheres e 14% do nosso quadro total de funcionários é composto por mulheres, ou seja, acima da média nacional”, avalia a presidente.
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