Exposição “Máquinas de Guerra de Leonardo da Vinci” chega à Serra Catarinense
O mês em que se comemora a vindima – colheita das uvas -, também marcará a abertura da nova exposição na Villa Francioni – vinícola localizada na Serra catarinense.
No dia 4 de março, às 15h, a Galeria de Arte renovará seu espaço com 44 miniaturas das Máquinas de Guerra de Leonardo da Vinci – catapultas, canhões, tanques, entre outras – executadas pelo artista Denis Soncini.
Com entrada gratuita, os visitantes poderão apreciar as obras todos os dias, incluindo sábados e domingos, das 10h às 17h, até o dia 14 de maio de 2023.
Engenheiro mecânico por formação, Denis Soncini tem como hobby modelismo em madeira. O marco inicial dessa exposição que chegará a São Joaquim foi em 2003, quando Denis viu uma mostra de Leonardo da Vinci, em Veneza.
Por ser apaixonado pela obra, o artista já possuía ampla literatura, o que a completou com os Códigos Atlântico e Arundel. Ele estudou os esboços e desenhos das máquinas de guerra, interpretou o funcionamento em plantas de execução e em três anos produziu 44 máquinas.
Irmão do artista, Décio Soncini – que é pintor e gravador – ensinou a técnica para Denis, que, a partir daí, criou as 24 gravuras que integram essa mostra. Segundo o curador da exposição, Walter de Queiroz Guerreiro, essas gravuras são importantes pelo lado artístico, pois são releituras de leituras.
“Tudo isso partiu dos desenhos de Leonardo da Vinci, ou seja, construiu as máquinas e ao vê-las criou as gravuras a partir de matrizes metálicas”, explica.
Novidades
“A exposição em São Joaquim de obras de Da Vinci proporciona a inclusão do Estado de Santa Catarina no cenário nacional da cultura, e dá a oportunidade de catarinenses e visitantes conhecerem ainda mais a genialidade deste mestre artista e inventor renascentista italiano”, exalta Edson Machado, coordenador artístico da Galeria VF.
Já a presidente do Conselho da Villa Francioni, Daniela Freitas, ressalta a importância desta arte na Galeria.
“Sempre pensamos na parte cultural, em levar conhecimento às pessoas e aflorar cada vez mais o lado crítico de cada um. Por isso também, que as exposições são gratuitas e abertas a todos. Queremos levar a cultura para o mundo”, finaliza Daniela.
Foi o visionário e ousado empreendedor Dilor Freitas, no final da década de 1990, que implementou a primeira vinícola em São Joaquim. Refinado e apaixonado pela arte, vislumbrou na Serra catarinense o clima e o terroir perfeitos para produzir uvas e vinhos longevos e de qualidade superior.
Atualmente a Villa Francioni é administrada pelos conselheiros André, Adriana e Daniela de Freitas (presidente).