O Dia Mundial do Câncer, tem como objetivo incentivar e sensibilizar a todos sobre a importância na prevenção da doença.
A taxa global de novos casos está aumentando junto com o envelhecimento da população mundial: 1 em cada 5 homens e 1 em cada 6 mulheres em todo o mundo desenvolvem algum tipo de câncer ao longo da vida, e 1 em cada 8 homens e 1 em cada 11 mulheres morrem da doença.
Como cada pessoa está exposta a causas ambientais e de estilo de vida diferentes, o risco de desenvolver a doença pode variar, esclarece a nutricionista Adriana Stavro.
Embora algumas condições não possam ser controladas como mutações genéticas hereditárias, há uma série de hábitos e de estilo de vida modificáveis que podem ajudar a prevenir o câncer.
A carne vermelha inclui a bovina, vitela, suína, cordeiro, carneiro e cabra.
A carne processada é aquela que foi transformada por meio de salga, cura, fermentação, defumação ou outros processos para realçar o sabor ou melhorar a preservação.
Alguns exemplos são o presunto, salame, bacon e a salsicha.
Conheça outros exemplos:
Epigalocatequina – 3 Galato (EGCG): Esta substância presente no chá verde, foi amplamente estudado por seu potencial efeito protetor de vários tipos de cânceres em humanos.
Em comparação com outros chás, ele contém a maior quantidade de compostos bioativos que pertencem ao grupo dos polifenóis.
A maioria dos dados experimentais mostrou que os polifenóis podem modular várias vias de sinalização, e regular o crescimento, a sobrevivência e a metástase de células cancerígenas em vários níveis.
Curcumina: O uso da curcumina como agente terapêutico e preventivo no câncer de mama é apoiado por extensas evidências derivadas de estudos laboratoriais e com animais, demonstrando atividade biológica diversa contra células tumorais.
A administração concomitante de piperina aumenta em até 20 vezes a absorção, concentração sérica e biodisponibilidade da curcumina em humanos.
Compostos organossulfurados: Alho, cebola, cebolinha e alho-poró são vegetais que possuem estes compostos além de flavonoides e vitamina C.
Folato (vitamina B9): Feijões, lentilha, ervilha, grão de bico, ovos e carne são alguns alimentos ricos em B9.
Uma análise conjunta de 23 estudos prospectivos envolvendo um total de 41.516 casos de câncer de mama e 1.171.048 indivíduos, mostrou que a ingestão de folato está associada a uma redução de 18% no risco de desenvolver câncer de mama.
Além disso, a alta ingestão de folato, foi inversamente associada ao risco de câncer no útero, nos ovários e endometrial.
Vitamina B6: É encontrada em alimentos como carnes bovina, suína, leite e ovos, aveia, banana, gérmen de trigo, abacate, levedo de cerveja, cereais, sementes e nozes.
A B6 participa de muitas reações bioquímicas, e pode desempenhar papel importante na proteção da carcinogênese.
Além da alimentação, ser fisicamente ativo é fundamental para a prevenção e tratamento da doença, enfatiza Adriana.
Em um estudo de 2011 com 2.705 homens, que avaliou atividade física (AF) e sobrevida após diagnóstico de câncer, os indivíduos que se exercitavam três ou mais horas por semana, tinham risco 61% menor de morrer, em comparação com homens com menos de 1h de AF por semana.