Pela primeira vez no Brasil, sucesso por mais de 30 anos na Inglaterra, domiciliado no Pavillion Center de Liverpool, THE WALL – considerado pela crítica especializada, uma das mais importantes obras do cenário musical de todos os tempos, para muitos, a verdadeira obra prima da banda britânica Pink Floyd – será apresentada em forma integral, seguindo o projeto original de como foi concebido.
A apresentação trará ao palco atores, músicos, cantores, acompanhados por uma super produção, envolvendo lasers, iluminação primorosa e tecnologias de última geração na sonorização.
Produzido por Vesbim Media Corp, dirigido por Alan Veste e coproduzido por Rachel Barrett, prima de Syd Barrett, fundador e cantor do Pink Floyd antes da gravação do The Wall.
O espetáculo narra, segundo a concepção de Alan e Rachell Barrett, a vida de Pink, que por inúmeras declarações de Roger Waters (criador do The Wall), foi intencionalmente inspirado em Syd Barrett.
O musical chegará ao Brasil em novembro de 2022 em diversas cidades brasileiras o público se emocionará com o musical Pink Floyd UK – The Wall, num show com todos os personagens do filme, mesclando músicos, vocalistas e atores profissionais, reconhecidos no cenário mundial. As vendas de ingressos começam em breve.
A produção The Wall Live, conduzida pelo grupo de Pink Floyd UK, apresenta uma performance estimulante, que é atemporal, dando ao show, um apelo dramático, que atravessa gerações, motivo que o tornou um grande sucesso em todo o mundo.
Dirigido pelo conceituado diretor Alan Veste, este show traz uma banda de rock poderosa, formada por 15 músicos conceituados no cenário mundial, o que permite que o público capture toda a emoção e a experiência do filme THE WALL ao vivo.
O filme é trazido à vida no palco. Com projeções, imagens emocionantes, e uma iluminação incomparável, cada membro do elenco e todos os músicos envolvidos prepararam um espetáculo impecável, feito atentamente para trazer esta obra-prima profissionalmente para audiências em todo o mundo.
A apresentação ao Vivo, segue o roteiro do filme, com “comentários incidentais” de Alan e Rachel, que fazem sua própria leitura do personagem da estrela do rock, Pink, que tem sua alma torturada, por causa de sua infância, pois sempre tentou fazer conexões emocionais significativas com outras criaturas vivas. Essa infância inclui não ter um modelo masculino, pois seu pai, tendo sido morto na guerra e sua mãe superprotetora, sufocando-o, e um sistema escolar opressivo e repressivo anulando sua criatividade natural, ajudando a construir o processo de insanidade.
Sendo Pink, uma estrela do rock, muitas vezes é procurado por pessoas, que buscam a identidade dele como artista e não de realmente quem ele é! As histórias selvagens em torno do vocalista original do Pink Floyd, Syd Barrett, incluindo suas escapadas drogadas e posterior retirada do mundo, forneceram a Waters, a inspiração necessária para construir o personagem, o rock-star mal-humorado, PINK!
O fracasso mais recente nessa verdadeira conexão com alguém é seu próprio casamento, quando em turnê, ele descobre que sua esposa em casa está o traindo, Pink Floyd fica paranoico e louco, construindo um muro entre o mundo em sua mente e o mundo real. Construindo um muro figurativo ao seu redor para se isolar do resto do mundo, mas não antes de mostrar graficamente, em desenhos geniais, seus sentimentos. A questão é se ele ou qualquer outra pessoa pode fazer qualquer coisa para derrubar a parede de uma forma significativa.
Durante inúmeras incursões para buscar respostas para suas paranoias, em uma delas, Pink traz uma fã disposta a ir a seu quarto de hotel, (seu Mundo Momentâneo), apenas para que ela o provoque e tente destruí-lo, provocando uma raiva violenta, fazendo com que ele se irrite profundamente. Logo ele entende e se arrepende de ter construído o muro e entende que sua violência pode torná-lo um ditador fascista e violento, acompanhado de seus soldados imaginários, começam a atacar todas as pessoas a seu redor, gritando e demandando: PARE E VAMOS LEVAR TODOS A JULGAMENTO para que todos sejam julgados em suas mentes pelo que ele fez, onde consequentemente Pink rasga a PAREDE (THE WALL) como se fosse um pedaço de algodão!
Pink Floyd The Wall é um dos álbuns mais intrigantes e imaginativos da história do rock. Desde o lançamento do álbum de estúdio em 1979, a turnê de 1980-81, e o filme subsequente de 1982, The Wall tornou-se sinônimo, se não a própria definição do termo “álbum conceitual”.
Explosivo e complexo de se repetir nos palcos, Alan e Rachell Barrett retratam esta trajetória, repleta de intervenções curiosas e cuidadosamente interpretadas, dando uma conotação única a esta peça antológica. Pink é um astro do rock que consome drogas para poder fazer uma imersão e alimentar suas paranoias, e assim, construir uma parede imaginária que o separe do mundo real. Ele recorda sua relação de dependência materna, a morte de seu pai e os castigos de seus professores, construindo e demolindo definitivamente uma parede metafórica. Embora o simbolismo do filme esteja aberto à interpretação, a parede em si, reflete claramente uma sensação de isolamento e alienação.
The Wall por Alan Vest
Em 1992, tive a ideia de montar e dirigir um grupo para tocar as músicas do “The Wall” ao vivo, mas já pensando no conceito de construir uma apresentação teatral com “inserts” do álbum conceitual. Meu primeiro passo, foi entrar em contato com o próprio Roger Waters, para então discutir o assunto e conseguir sua autorização para nossa primeira montagem em Liverpool. Após idas e vindas de “faxes” … Perguntas, respostas.. Após meses de contato, finalmente Sr. Waters não só autorizou, como nos enviou pessoalmente, sua benção para realizar o projeto e assim começamos a adaptar e inserir meus próprios conceitos para o drama que desejava montar! Meu maior presente foi não só ganhar a autorização para realizar meu projeto, mas também a formidável amizade que possuímos até hoje. A primeira dificuldade foi, sem sombra de dúvidas, adaptar a montagem para os pequenos palcos que planejávamos montar o espetáculo e consequentemente, realizar ajustes aos tamanhos dos palcos, deixando tudo de forma artesanal, mas integralmente fiel a ideia das músicas e suas letras.
Quando montamos a primeira versão para o Pavillion Center de Liverpool, foi tudo muito difícil, absolutamente novo e teríamos ainda o olhar crítico da imprensa local, bem como inúmeros músicos que certamente conheciam bem as canções do disco. Quando encerramos a primeira apresentação tudo parecia perfeito, nossas ideias foram extremamente bem aceitas, em show após show fomos melhorando a compreensão sobre o material e consequentemente nossas performances ganharam corpo e tornaram-se insubstituíveis. Conseguimos rapidamente vender a ideia para o público no Reino Unido, e estamos lá até hoje.
Ao longo dos anos, recebemos muitas visitas em nossas apresentações, mas nenhuma mais importante do que a de Rachel Barrett, prima do cantor e compositor do Pink Floyd, Syd Barrett, que deixou o grupo por problemas de saúde mental, antes da gravação de “Wish you were Here/ The Wall”. Por motivos óbvios, pois como todos sabem, toda a obra foi escrita em sua maioria por R. Waters, inspirada nas frustrações e crises emocionais enfrentadas por Syd durante seus anos no Floyd, com isto Rachel se apaixonou pelo projeto e imediatamente se prontificou em nos ajudar e se dispôs a trazer histórias reais daquele trágico momento vivido por Syd Barrett e como se isto não bastasse, Rachel nos deu sua larga experiência como diretora de peças teatrais de enorme relevância na cultura Inglesa. Isto se tornou tão precioso e tão mágico que até hoje, Rachell está conosco neste espetáculo sendo a Co Produtora do Projeto.
A meu ver, a síntese desta obra literária/musical, escrita por Roger Waters, deve-se ao fato do autor querer explicar a alienação que ele e os demais membros do Grupo (Pink Floyd) sentiam no palco em direção ao desejo do público em consumir e entender aquelas apresentações. Certamente, esta foi a oportunidade que Waters teve para mostrar, como seu muro foi construído mentalmente desde a infância até os dias atuais. Todo mundo tem uma parede da qual esconde seus verdadeiros sentimentos para trás, e isso é mentalmente construído se a qualquer momento algo ruim acontecer em suas vidas.
O primeiro tijolo de Roger Waters foi colocado quando seu pai foi morto na Segunda Guerra Mundial. Isso foi adicionado por outros tijolos ao longo de sua vida que formaram uma parede completa. Esta parte de sua vida é descrita na primeira parte do show.
A segunda parte do show explica seus sentimentos atrás de sua parede até o final, onde temos o chamado “O Julgamento”. O Julgamento está acontecendo em sua mente, mostrando todas as suas experiências e atitudes passadas em relação às pessoas em sua vida. No final, ele é julgado e, finalmente, sua parede é ordenada a ser demolida. O que deixa seus sentimentos expostos.
Nesta montagem atual, novamente reunimos alguns dos melhores músicos e atores britânicos, que têm o talento e o desejo de replicar a música do álbum “LIVE” do Pink Floyd no maior detalhe possível. A banda se dedica a elaborar as apresentações do Pink Floyd com atenção a cada nota, inflexão, expressão, efeito sonoro, em seus instrumentos e vozes. Além de suas refinadas apresentações musicais, uma história se desenrolará e atuará no palco para representar o drama completo da peça. Haverá também os melhores efeitos visuais de multimídia, projeção e lasers, para melhorar a experiência ao vivo.