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Janeiro Roxo: entenda como está a situação dos casos de hanseníase em Blumenau e SC

Mês do combate à hanseníase conscientiza sobre a doença

Janeiro é o mês do combate à hanseníase, conhecido como Janeiro Roxo, e foi criado em 2016 pelo Ministério da Saúde (MS). O movimento busca conscientizar a população sobre a doença, sua transmissão, o tratamento e a importância de um diagnóstico precoce.

Hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica que causa lesões na pele e danos aos nervos, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. “É uma das doenças mais antigas, com registros há mais de 4.000 anos, na China, Egito e Índia”, afirma a dermatologista Ana Flávia Salai, que atua em Blumenau.

Segundo a Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina, o Brasil está em 2º lugar entre os países que registram casos novos pelo mundo. Em 2023, entre os meses de janeiro e novembro, o país registrou cerca de 19.219 novos casos. Em Santa Catarina, foram descobertos 135 casos entre a população geral. Em 2022, em Blumenau, foram detectados cinco casos e, em 2023, foram quatro casos novos.

Ana Flávia explica que o próprio paciente pode identificar os sintomas e ir até a unidade de saúde mais próxima. Os sinais são dormências nos membros; manchas brancas ou avermelhadas; perda da sensibilidade a temperatura e tato; diminuição da força muscular; coceira ou irritação nos olhos e sudorese.

“É uma doença que pode ser prevenida e que tem cura. Porém, quando diagnosticada tardiamente, ou se não tratada, a hanseníase pode gerar graves consequências, como incapacidades físicas nas mãos, pés e olhos”, ela explica. A cura da doença é gratuita, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e feita através de antibióticos.

Ana Flávia Salai relembra que é importante que o paciente siga o tratamento de maneira regular até o fim para se curar de forma definitiva, não permitindo o avanço da doença. “Quanto antes o tratamento for iniciado, menor são o risco de sequelas”, ela reitera.

A doença pode afetar qualquer pessoa, sendo transmitida através das gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro durante contatos próximos com os doentes que ainda não fizeram tratamento. Profissionais da saúde alertam que o tratamento é mais rápido e fácil se for feito com o diagnóstico precoce.

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