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Homem que matou ex-companheira em Joinville é condenado a 30 anos de prisão

Crime ocorreu em abril de 2018

Um homem, de 44 anos, foi condenado a 30 anos de prisão por ter matado a ex-companheira, em Joinville. O crime ocorreu em abril de 2018, no bairro Floresta e, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), o réu matou Fátima Aparecida de Oliveira porque ela não aceitava o término da relação estável que mantiveram por anos.

Fernando Luis Cambiaghi foi condenado em juri popular realizado nesta segunda-feira, 19, por homicídio qualificado pelo motivo torpe, pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio.

O caso

Consta nos autos do caso que, entre a noite do dia 12 e a madrugada do dia 13 de abril de 2018, na casa onde morava, na rua Mário Arins Caldeira, no bairro Floresta, Fernando, que tinha 39 anos na época do crime, matou Fátima asfixiada, que tinha 46 anos, após ter lhe esganado.

Segundo denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), elementos dos autos dão conta de que o casal manteve um relacionamento amoroso e conviveram no imóvel entre os anos de 2012 e 2016. Após terminares, Fátima se mudou para outro local.

Entretanto, mesmo depois do rompimento da relação, eles se encontravam e utilizavam o imóvel de Fernando para encontros amorosos. Ainda conforme o MP-SC, no dia do crime, Fernando recebeu Fátima em sua residência, fazendo com que ela imaginasse que teriam o contato amoroso como de costume.  Só que desta vez lhe atacou, sem que ela esperasse a agressão.

O MP-SC afirma que o motivo do crime foi torpe, visto que Fernando queria se “livrar” da vítima porque ela não aceitava o término da relação que mantiveram por anos. “O crime foi perpetrado em razão da condição de sexo feminino da vítima, posto que decorrente de violência doméstica e familiar e da vulnerabilidade de Fátima Aparecida de Oliveira – principalmente física – na relação de afeto íntimo”, argumenta.

O órgão frisa ainda que depois do crime o denunciado abandonou o corpo da vítima em via pública, deixando-a com suas partes íntimas parcialmente expostas e com uma “calcinha” na boca, em gesto que diz ser um evidente desprezo.

Durante o processo, foram ouvidas nove testemunhas arroladas, assim como realizado o interrogatório do réu. Na época, Fernando Luis Cambiaghi chegou a ser interrogado duas vezes pela Polícia Civil, mas havia negado a participação no crime. Mesmo após ser preso preventivamente, ele continuou negando a autoria.

Após a decisão do juri, Fernando foi conduzido ao presídio regional de Joinville, onde já estava preso, para cumprimento da pena em regime fechado.

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