Infestação do Aedes Aegypti é maior já registrada em Santa Catarina
Blumenau tem 154 focos do mosquito, situação que a Secretaria de Saúde considera sob controle
Por Redação O Município Blumenau- 27/11/2018
- 17:00
A infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, é a maior já registrada em Santa Catarina. A informação é do diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Eduardo Macário. Segundo ele, para agravar a situação, há a circulação de outro sorotipo de dengue (DEN2) neste ano. Até então apenas o DEN1 circulava em Santa Catarina.
Até o dia 17 deste mês foram registrados 14.014 focos de Aedes aegypti no Estado, um aumento de 38.6% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses focos estão concentrados em 159 municípios, dos quais 75 são considerados infestados. Blumenau tem hoje uma situação de controle em relação ao mosquito, segundo a Secretaria de Saúde, com 154 focos, monitorados por 31 agentes.
No Estado já foram contabilizados neste ano 57 casos de dengue, sendo 34 autóctones, 13 importados e 10 indeterminados. Com relação à febre de chikungunya, foram confirmados 15 casos, 11 importados e quatro autóctones. Apenas um caso de zika foi confirmado em Santa Catarina. Ele foi identificado como importado.
Atualmente Blumenau não registra nenhum caso de dengue, zika ou chikungunya adquiridos no município. Mas o cenário em todo o Estado aponta para um risco iminente de transmissão dessas doenças, especialmente com a chegada do calor e do período de chuvas.
Para evitar que a situação piora, Santa Catarina participa até sexta-feira da Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypit. Estão sendo feitas ações de orientação e prevenção. Em Blumenau, os agentes irão monitorar quatro cemitérios em busca de criadouros do mosquito. Durante o mês de novembro a equipe já visitou outros 18 cemitério.
O coordenador das ações de combate ao mosquisto alerta que a população preciso redobrar a atenção na vistoria semanal às suas casas e quintais, especialmente nesse período do ano.
“Ao eliminar depósitos e recipientes que possam acumular água, ajudamos a evitar a proliferação do mosquito”, ressalta Fuck.
