Inflação de Blumenau tem alta seis vezes maior que a do Brasil em janeiro

Maior alta foi a do gás de cozinha, que ficou quase 9% mais caro na cidade

A inflação de Blumenau teve uma alta seis vezes maior que a do Brasil no mês de janeiro. É o que aponta o levantamento do Índice de Variação Geral de Preços (IVGP), calculado pela FURB. Segundo o IVGP, a inflação de Blumenau foi de 1,42%. No mesmo período, a inflação do Brasil, segundo o IBGE, foi de 0,25%

A variação do IVGP ficou acima do intibgervalo esperado pelos economistas, que era entre +0,10% e +0,60%. O IVGP apura o valor de 511 produtos e serviços na cidade, e calcula a variação dos preços a partir desses dados.

Dos itens pesquisados, organizados em 25 subgrupos, 18 subgrupos registraram alta e 7 subgrupos permaneceram estáveis. Nenhum subgrupo variou negativamente. Ainda segundo o levantamento, a inflação de Blumenau acumulada em 12 meses foi de 6,58%.

A expectativa para o mês de fevereiro é de que a variação geral de preços se mantenha dentro do intervalo 0,10% a 0,60%. A série histórica do IVGP pode ser acompanhada em www.furb.br/ivgp.

Maiores altas no período

O Índice de Variação Geral de Preços de Blumenau apontou que a maior alta do mês foi a do gás de cozinha, que ficou 8,89% mais caro em janeiro.

Na sequência, aparecem com as maiores altas os serviços de recreação (7,24%) e os serviços domésticos (5,18%).

Histórico da inflação em 2020

O ano de 2020 fechou com inflação acumulada em 6,11% em Blumenau, acima do valor pessimista estimado em 5,54% pelo IVGP. Esse foi o maior índice desde 2016, quando fechou o ano em 7,52%.

No mesmo período, a inflação do Brasil foi de 4,52%, também a maior desde 2016, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, foi de 6,29%.

Para o professor Jamis Piazza, do departamento de Economia da Furb, as situações mais preocupantes para a economia em 2021 são o desemprego e o fim do auxílio emergencial. Ele explica que, com a alta do desemprego no país, o auxílio emergencial “foi uma ajuda que fez um movimento muito grande na economia de 2020. Até o momento não se tem uma perspectiva em relação à continuidade desse auxílio. Isso deve gerar uma queda muito grande no poder aquisitivo das pessoas que estão desempregadas”, finaliza.


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