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Inquérito envolvendo João Paulo Kleinübing e Almir Vieira é arquivado pelo MP-SC

Ex-prefeito e vereador de Blumenau afirmam que já esperavam que falta de provas encerraria investigação

Um inquérito civil envolvendo a Prefeitura de Blumenau, o ex-prefeito João Paulo Kleinübing (atualmente no DEM) e o vereador de Blumenau Almir Vieira (PP) foi arquivado pelo Ministério Público de Santa Catarina.

A ação foi iniciada em 2014, após denúncias de irregularidades nos contratos de financiamento com o Badesc para pavimentação de ruas. Os contratos teriam trazido prejuízo à prefeitura. As obras ocorreram entre 2011 e 2012, quando Kleinübing governava o município. Na época, Vieira era diretor de obras.

O vereador relata que o arquivamento era esperado, já que, segundo ele, as provas existentes eram frágeis. “O problema é que a imprensa fez uma alarde necessária e publicou notícias sem fundamento na época. Agora ninguém vai falar sobre isso, mas a justiça foi feita”, comenta.

Uma perícia constatou falhas na compactação do solo e baixa qualidade da mão de obra na colocação das lajotas de concreto. Por conta da impossibilidade de quantificar o prejuízo por conta do tempo desde a execução dos serviços, o MP-SC ajuizou uma anulação dos contratos. Os valores contratados pela prefeitura precisarão ser ressarcidos.

Kleinübing lamenta o tempo que levou para que o inquérito fosse arquivado foi tão longo. “Nesse período fica pairando essa dúvida sob sua cabeça, e você não pode fazer nada. E todos os prejuízos que isso causou nesse período? Não podem ficar brincando com a honra das pessoas desse jeito. As coisas precisam ter prazo”, defende.

As ruas envolvidas na investigação eram Alberto Kath (Itoupavazinha), Arco Íris (Fortaleza), Arno Lueders (Itoupava Norte), Austrália (Itoupavazinha), Germano Kuhlmann (Badenfurt), Guilherme Probst (Salto Weissbach), Roberto Bruch (Itoupavazinha), Rubens Dietrich (Salto do Norte), Sabino Suave (Salto Norte) e Tenente Carlos Deeke (Passo Manso).

A decisão foi publicada no diário oficial da semana passada, após a 14ª Promotoria de Justiça decretar possibilidade de novas providências. Entretanto, a conclusão do inquérito ocorreu em novembro do ano passado.

Respondiam também ao processo de improbidade administrativa José Valmir Roncalio, Alexandre Linhares Brollo, Amarildo Ramos, Blocopav Pavimentação e Serviços, Celeiro da Construção e Transportes, Freedom Terraplanage, Lajetubos Artefatos e Serviços, Luciano Thiesen e Tarquinio Chiquetti.


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