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Investigação sobre suspeita de estupro em hospital de Blumenau é concluída

Inquérito foi solicitado pelo Ministério Público

A Polícia Civil de Blumenau concluiu na última sexta-feira, 28, o inquérito do suposto caso de estupro em um hospital da cidade. De acordo com o delegado Felipe Orsi, da DPCAMI, não foram encontrados indícios de cometimento de crime por parte dos profissionais ou da unidade hospitalar.

“Após a conclusão das investigações e a realização de várias diligências com oitiva de várias pessoas, incluindo testemunhas e profissionais de saúde, a Polícia Civil não encontrou nenhum indício de crime de estupro ou de conduta de omissão pelo hospital. Além disso, a gravidez pode ter ocorrido fora do período de internação”, detalhou a nota divulgada pela Polícia Civil.

De acordo com a denúncia, feita pelo advogado da família ao Ministério Público, a mulher de 28 anos era uma paciente psiquiátrica, mas ficou internada em uma ala normal do hospital.

Após a alta, em uma consulta de rotina, foi descoberto que ela estava grávida. A suspeita então foi que ela havia sido abusada dentro da unidade hospitalar. O caso foi denunciado ao Ministério Público, que o repassou à Polícia Civil para investigações.

Apesar da conclusão deste inquérito, o delegado apontou que caso surjam novos elementos do mesmo caso, eles serão apurados.

Relembre a denúncia

Em outubro de 2022, o advogado Jairo Santos, representante da família da suposta vítima, deu popularidade ao caso. Na época, ele fez a denúncia ao Ministério Público, apontando que a paciente estava grávida e que a principal suspeita é de que havia sido abusada dentro de um hospital – do qual não divulgou o nome.

De acordo com o advogado, que relata ter passado dias recolhendo provas para apontar com clareza os fatos, a mulher foi internada em uma ala comum quando deveria ter ido para a psiquiatria.

Ainda segundo Jairo, ela passou por técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, psicólogos e assistentes sociais. Vários deles teriam conhecimento do ocorrido. Entretanto, nenhum profissional teria levado o caso à polícia.

“Ninguém teve a lucidez de levar o caso ao conhecimento da autoridade policial. Se limitaram sempre em fazer encaminhamentos para assim que o bebê nascer encaminharem para adoção”, comentou na época.

Após a denúncia, o MP-SC repassou o caso para a investigação da Polícia Civil, que culminou no inquérito citado acima.


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