Um sonho só é possível de ser realizado quando você faz mais do que acreditar. O jogador gaúcho Rodrigo Ely tem uma carreira que mostra que dedicação e empenho são fundamentais para o sucesso profissional.
A história de que zagueiro tem que ter cara de mau ficou no passado e o que conta mesmo é a habilidade – dela o gaúcho Rodrigo Ely tem muito, já o rosto revela simpatia e sorriso fácil. O zagueiro que começou na base do Grêmio e, atualmente, defende o Alavés, da Espanha, bateu um papo superinteressante com o Betway, site de soccer bets, em que contou detalhes e desafios que permeiam sua história.
Rodrigo nasceu em Lajeado, no Rio Grande do Sul. Da cidade de 85 mil habitantes em que deu os primeiros passes, foi a Porto Alegre para correr atrás do que mais queria – tornar-se jogador profissional de futebol. Em 2008 destacou-se na Copa Brasil de Futebol Infantil, competição nacional destinada a jovens até 15 anos.
A competição, também conhecida como Copa Votorantim em referência à cidade paulista que é a sede, foi conquistada pelo time do defensor, dando ao Grêmio o primeiro título do torneio. Agora, 13 anos depois, o menino corajoso e de personalidade é um jogador do campeonato espanhol com muita bagagem e experiências únicas no currículo.
Vivência internacional
O atual camisa 4 do Alavés foi para a Europa muito cedo. Quando tinha apenas 16 anos, já treinava com craques como Ibrahimovic, Kaká, Inzaghi, Pirlo, Seedorf, Nesta e Thiago Silva. Lutou contra o rebaixamento na Itália, jogou a final da Copa do Rei na Espanha, já marcou Cristiano Ronaldo e há algumas temporadas tem a missão de parar Messi.
Adicione a isso convocações para a seleção brasileira e italiana, atuando junto a nomes como o goleiro Ederson e o atacante Gabriel Jesus, hoje no Manchester City, Fabinho, volante do Liverpool e Fred, do Manchester United.
Nem só de desarmes vive um zagueiro
A boa altura e habilidade do defensor não são presença apenas na defesa. Durante a carreira, Rodrigo também se arriscou no campo de ataque. De acordo com as estatísticas do Transfermarkt, em 85 partidas pelo Alavés, o zagueiro marcou cinco gols e deu uma assistência.
E parece que ele tem adversários favoritos na Espanha. Das cinco bolas que acertou na rede, dois foram contra o Villarreal e outros dois contra o Athletic Bilbao, rival da região Norte espanhola. Ou seja, além de marcar, ele ainda o fez em nada menos que um dos chamados dérbis bascos.
Na Itália também teve gol de Ely. Lá, ele marcou três pelo Milan sub-20 e um pela Reggina, em que também foi responsável por uma assistência.
Voando rápido e alto
Nas próprias palavras do jogador, a vida profissional de Rodrigo fluiu muito rápido. Não é à toa que ele tem um histórico tão vasto já aos 27 anos.
Das categorias de base do Grêmio ele foi direto a Milão para defender o sub-19 do Milan. Além de ter a chance de conviver com os grandes atletas do time profissional do rossonero, as atuações do jogador o levaram à seleção sub-19 e sub-20 da Itália.
Como tem dupla nacionalidade, ele ainda sonhava em vestir a amarelinha. E mais esse sonho se concretizou ao ser convocado para a seleção olímpica.
A alegria total foi quando recebeu a notícia. “Coração falou mais forte. Sou brasileiro, minha família vive no Brasil, cresci sonhando em jogar pela seleção. Então, foi isso que escolhi”, revelou.
Ely encontrou seu lar na Espanha, onde joga atualmente. O calor de uma torcida apaixonada e o ambiente familiar conquistaram o zagueiro e, depois de uma temporada emprestado ao Alavés pelo Milan, soube que era para lá que queria voltar.
Bonito de se ver e melhor ainda de jogar, o futebol espanhol tende a ser a casa do brasileiro pelo menos por mais um tempo. Mas com uma personalidade tão desafiadora, quem sabe quais surpresas ainda estão por vir.