Justiça libera pagamentos para credores da antiga Marmoraria Jaspe de Blumenau

Empresa decretou autofalência em 1988

A Justiça liberou o pagamento aos credores da antiga Marmoraria Jaspe, de Blumenau, que decretou autofalência em 1988. Conforme decisão do juiz da Vara Regional de Falências, Recuperação Judicial e Extrajudicial de Jaraguá do Sul, Uziel Nunes de Oliveira, 17 credores foram intimados para receberem os valores que lhes couberem em rateio.

Os pagamentos ocorrem 37 anos após a falência da empresa e, caso os credores não busquem os valores, os recursos serão disponibilizados para rateio suplementar entre os credores remanescentes.

Os valores disponíveis aos credores da massa falida vão de R$ 304,02 a R$ 15.211,64. Para receber os valores, os credores deverão entrar em contato com a Credibilità Administração Judicial e Serviços por meio do telefone e WhatsApp (41) 3242-9009 ou pelo email: contato@credibilita.adv.br.

Marmoraria Jaspe

A Marmoraria Jaspe foi fundada em 1976 e tinha endereço na rua Santa Catarina, no bairro Itoupava Seca. Tinha como objetivo a exploração do ramo de indústria e comércio de mármore, granito, pedras naturais e representações em geral.

No pedido de falência, datado de 15 de setembro de 1998, a empresa alegou que “até o ano do famigerado ‘Plano Collor’ os negócios da requerente vinham transcorrendo sem maiores dificuldades. Posteriormente, com o advento do ‘Plano Real’ e a crise que se abateu principalmente sobre a indústria e o comércio, e, principalmente, a construção civil – maior cliente – de Blumenau, com demissões em larga escala, fizeram com que os negócios da empresa sofressem uma queda vertiginosa”.

No documento, a empresa explicava que a falta de demanda e as decisões do governo de manter juros em altos níveis, e devido às dívidas que já tinha, não conseguia mais pegar empréstimos de valores que faltavam para o capital de giro, deteriorando o capital próprio investido.

“A requerente começou então a fazer a liquidação de seus produtos para poder continuar a pagar seus fornecedores e, principalmente, seus funcionários. O seu estoque foi aos poucos desaparecendo em favor do pagamento dos salários de seus empregados. Hoje, a empresa não possui mais estoque, que foi consumido inteiramente para solver os compromissos sociais de seus empregados”, alegava a antiga empresa no pedido de falência

Também acrescentava que não conseguiria arcar com os débitos tributários e dizia que o faturamento mal dava para cobrir a folha de pagamento. “Hoje, a empresa já não mais suporta nem os débitos tributários, nem os débitos para com fornecedores, sendo que a sua continuidade se torna impossível”.

De acordo com informações da administradora judicial, a falência da Marmoraria Jaspe foi decretada em 20 de outubro de 1998.

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