Justiça nega recurso e acusado de matar modelo em Blumenau irá a júri popular
Data do julgamento ainda não foi marcada
Por Jotaan Silva- 21/09/2021
- 12:17
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) negou nesta terça-feira, 21, dois recursos solicitados pela defesa de Neylor Eduardo de Siqueira Dias, acusado de matar a modelo e cabelereira Daiana dos Santos da Silva, de 27 anos, em novembro do ano passado.
A defesa havia pedido a retirada de uma das qualificadoras do crime – motivo fútil – e que ele não fosse a júri popular, alegando que não havia motivos justificáveis para isso. Com as negativas o TJ-SC manteve a sentença pronunciada em Blumenau, apontando que ele irá a júri popular. A data do julgamento ainda não foi marcada.
“A família de Daiana ficou muito feliz pela decisão do Poder Judiciário Catarinense. Com toda certeza, tal decisão foi pautada somente nas provas que instruem o processo. Agora, aguardaremos os tramites processuais, e aguardaremos o dia do Júri, onde ao lado do Ministério Público, iremos demonstrar os crimes praticados pelo acusado em face da nossa cliente”, afirmou Alexandre Maba, advogado da família de Daiana, assistente de acusação.
Relembre o caso
O homicídio foi registrado no dia 27 de novembro de 2020, quando a vítima estava chegando no salão de beleza no qual trabalhava. O autor do crime estava a esperando e a esfaqueou no estacionamento.
De acordo com o exame cadavérico, Neylor desferiu 18 facadas contra a vítima. Cinco delas foram nos braços, o que pode comprovar que ela tentou se defender. As outras 13 foram responsáveis pela morte de Daiana.
Em audiência em Blumenau, Neylor escolheu ficar em silêncio. Aquela era a última oportunidade para o réu dar a sua versão sobre os fatos antes da decisão da Justiça em levá-lo a Júri Popular.
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Neylor, que está aguardando julgamento no Presídio Regional de Blumenau, responde por por homicídio qualificado com os agravantes de feminicídio, motivo fútil, meio cruel e dificultação de defesa. Caso condenado, ele pode pegar de ele pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
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