Divulgação/SMC
Licitação para ampliação da Escola nº 1 em Blumenau tem duas concorrentes
Estrutura irá ser transformada em Centro de Referência de Lingua Alemã
Duas empresas estão concorrendo na licitação para ampliar a estrutura da Escola Número 1 de Blumenau, que está em reforma. O espaço, construído originalmente em 1870 será transformado em um Centro de Referência de Língua Alemã.
Nesta segunda-feira, 13, a Prefeitura de Blumenau abriu os envelopes com inscrições das empresas Polisteel e Kraus Material de Construção. Agora, as documentações de ambas serão analisadas e avaliadas. Caso as duas estejam aptas a realizar o serviço, a vencedora será a que oferecer o menor valor de cobrança.
O edital prevê um valor máximo de R$ 288.576,23, com recursos de um convênio entre município e Ministério da Cidadania. A expectativa é que, caso tudo ocorra dentro do esperado, as obras possam iniciar ainda no primeiro trimestre do ano.
A escola é localizada na rua Doutor Pedro Zimmermann, número 8107, no bairro Itoupava Central. A estrutura está atualmente em reforma. A expectativa é que seja concluída até setembro deste ano. Quanto à ampliação, está prevista a construção de mais uma estrutura de madeira de cerca de 30 metros quadrados.
Até recentemente o lugar abrigava um museu escolar, mas está fechado para a reforma. De acordo com informações da Secretaria de Cultura de Blumenau, quando reabrir será, além de espaço de visitação, o novo Centro de Referência de Língua Alemã, sob a coordenação da Secretaria de Educação.
História da Escola número 1
De acordo com informações de pesquisadores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a antiga escola rural foi construída em 1870 e foi uma das três primeiras escolas da Colônia Blumenau. Ficou conhecida como “escola número 1” por ter sido a primeira da região das Itoupavas. O Sr. Carlos Kühne foi o primeiro professor e sua primeira turma tinha 70 alunos.
Trata-se de uma edificação enxaimel de tijolos aparentes, com estruturas horizontais duplas, rara entre as construções de Santa Catarina. Conforme a tradição, a construção abrigava a sala de aula e também a casa do professor. Foram lecionadas aulas na estrutura durante 80 anos.
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