Os professores estão mais confiantes e seguros em relação às aulas on line. A contatação é da pesquisa realizada pela International School, com apoio do edc Collab – Educational Development Centre, plataforma colaborativa co-criada em 2019 por professores de todo o país. Mais de 300 docentes de diferentes etapas de ensino foram entrevistados para o levantamento que tinha como objetivo investigar o sentimento destes profissionais em relação ao ensino online, que passou a ser a regra nas instituições de ensino de todo pais por conta da pandemia de Covid-19.
Realizada com docentes de 26 estados e do Distrito Federal, em 118 cidades brasileiras, a pesquisa mostra que 82,4% deles se sentem extremamente ou muito confiantes com relação ao seu preparo técnico. No começo da pandemia, apenas 52,9% se sentiam extremamente ou muito confiantes.
Entre os entrevistados, 91,7% afirmaram ter procurado ajuda psicológica durante esse período ainda que 96,6% dos professores relataram impacto no tempo de preparo das aulas, o que pode ter contribuído para o desgaste físico e emocional e 8,3% não buscaram plataformas de aconselhamento de saúde mental. Quanto ao sentimento de preparo emocional comparado ao início da pandemia, o número teve uma leve queda, caindo de 64,6% para 58,5%.
“A área da educação foi uma das mais afetadas nesse contexto e, para os professores, o peso é ainda maior: as expectativas depositadas foram enormes, pois esperava-se que eles resolvessem todas as questões educacionais, ajudando alunos a continuar aprendendo como antes – em um contexto totalmente diferente – e sem terem tido, na maioria dos casos, a oportunidade de receber formação adequada prévia para iniciar as aulas remotamente”, comentou a gerente do Educational Development Centre da International School, Catarina Pontes.
Dos mais de 300 professores que participaram da pesquisa, 49,5% têm atuação direta na educação infantil, 63,40% no ensino fundamental e 11,70% no ensino médio. O levantamento mostrou ainda os tipos de dispositivos utilizados pelos professores nas aulas online, sendo 19,7% desktop, 83,7% laptop, 45,5% celular e 7% tablet.
*Com informações da Agência Brasil