Empresário Luciano Hang é indiciado em relatório da CPI da Pandemia; entenda
Documento irá passar por votação
Na manhã desta terça-feira, 19, o relator da CPI da Pandemia distribuiu as cópias da minuta do relatório final aos senadores integrantes da comissão.
O documento inclui o pedido de indiciamento de 70 pessoas e duas empresas, entre elas, o empresário brusquense e proprietário da rede de lojas Havan, Luciano Hang.
O relatório, que pode ser alterado antes da votação que irá aprovar o texto final, também pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os três filhos parlamentares.
De acordo com a lista, Luciano poderá responder por suspeita de disseminação de fake news (notícias falsas) e incitação ao crime.
Próximos passos
A leitura do parecer foi adiada para esta quarta-feira, após suspeitas de vazamento do relatório. A votação do documento deve ser realizada no dia 26 de outubro.
Após a leitura e aprovação, o relatório será repassado para os órgãos competentes. Entre eles, a Procuradoria-Geral da República, Tribunal de Contas da União e Ministério Público.
Empresário emite nota
O dono da Havan publicou uma nota nas redes sociais comentando o relatório da CPI, após ser procurado por alguns meios de comunicação, no último sábado, 16 de outubro.
“Estou agradecido e honrado por ter participado da CPI. Tive a oportunidade de explicar aos brasileiros o que eu e a Havan fizemos durante a pandemia. Sobre o relatório mencionar o meu nome, não esperava nada diferente, pois trata-se de uma comissão política amparada em narrativas e não em fatos. Tenho a certeza de que a verdade irá prevalecer. Quem não deve, não teme.”
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