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Macaco é encontrado morto com suspeita de febre amarela, em Brusque

Vigilância em Saúde do município está em alerta máximo

A Vigilância em Saúde da Prefeitura de Brusque está em alerta máximo após o aparecimento de um macaco morto na localidade de Ribeirão Tavares, no bairro Limeira Alta, em Brusque. Na terça-feira, 28, uma equipe já esteve no local, identificou o animal, mas não foi possível a retirada das vísceras para análise, pois o primata encontrava-se em adianto estado de decomposição. Estava prevista para esta quarta-feira, 29, uma nova incursão na mata, mas o trabalho foi cancelado por conta da chuva.

Durante a quinta-feira, 30, a Secretária de Saúde realiza duas ações específicas no bairro. A primeira é a realização de uma vistoria detalhada num raio de 300 metros de onde o macaco foi encontrado, para saber se há outras mortes. A segunda é o trabalho em campo, começando pela residência mais próxima da ocorrência, também, abrangendo as demais em um raio de 300 metros. Na oportunidade serão conferidas as carteiras de vacinação, a situação de saúde dos moradores e a aplicação de vacinas que serão levadas a campo acondicionadas em caixas refrigeradas.

“Orientamos que caso algum morador encontre algum macaco morto, a não toca-los e informar imediatadamente a Vigilância Epidemiológica para sejam tomadas as providências necessárias, aplicando os protocolos de segurança e averiguação”, detalha Alícia Maria de Andrade Fagundes, diretoria do órgão. O telefone de contato em Brusque é o (47) 3110 1009. Em Blumenau, ela atende no número 3381-7900. Em casos ocorridos na região, o Projeto Bugio também pode ser contactado pelo 3333-3878.

Prevenção e ocorrências

A única maneira de se prevenir contra a Febre Amarela é tomando a vacina que está disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que possuem sala de vacinação. Se não possui o documento comprovando a imunização é prudente tomar uma nova dose, pois não há contra indicação.

Sobre os macacos, vale frisar que o animal não transmite a doença, sendo apenas mais uma vítima do vírus. O transmissor é um mosquito, semelhante ao da dengue, que vive nas matas e é responsável por propagar a doença. Portando, não se deve matar nenhum macaco, pois eles são os sentinelas, avisando ao ser humano, a presença da Febre Amarela numa região.

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, já foram registradas 64 mortes de macacos em 17 cidades desde o início do ano. Na região as ocorrências foram em Blumenau, Indaial, Pomerode, Rodeio, Timbó e Luiz Alves. Na terça-feira, 28, um bugio morto foi localizado em Gaspar.