Polícia de Blumenau investiga tentativa de sequestro de criança na rua da Glória

Caso viralizou em grupos de WhatsApp

O áudio circulou pelo WhatsApp e preocupou pais blumenauenses. Nele, ouve-se a história de um menino de três anos que sofrera uma tentativa de sequestro enquanto voltava da creche, no colo da mãe.

O episódio ocorreu na rua da Glória, no Distrito do Garcia. A mulher, de 25 anos, que por medo prefere não ser identificada, havia buscado o filho por volta das 16h no Centro de Educação Infantil Osvaldo Deschamps, na quarta-feira, 7.

Enquanto caminhava com o pequeno e passava perto do posto de saúde, teve o trajeto interrompido por um casal que estava dentro de um carro verde. A mulher de olhos claros, cabelo curto e loiro, que era a passageira, abriu todo vidro do veículo e pediu informações sobre um endereço.

A mãe da criança, sergipana, vive há um ano em Blumenau com o esposo e outro filho de dois anos. Ela se aproximou do automóvel para escutar a pergunta e, quando respondeu não conhecer a rua, a mulher puxou a criança.

“O homem falou: ‘puxa o braço dele’ e ela puxou. Eu também puxei. Puxei tão forte que cheguei a cair. Nisso eu saí correndo com meu filho e depois só voltei para buscar a bolsa com as coisas dele e a sacola com uma sombrinha, que caíram no chão”, lembra a vítima.

Os dois foram embora sem levar nenhum dos pertences que ficaram para trás. Por precaução, a mulher não sai mais sozinha com o filho. Do veículo, além da cor, recorda-se apenas que a placa inicia com a letra B e termina com os números 48. O casal era jovem e tinha os cabelos claros.

“Eu não levo mais ele para a creche. Minha sogra faz isso e meu marido busca. Eu fiz o boletim de ocorrência, queria que tivesse mais segurança na rua”, lamenta a mãe.

A secretária do CEI, Ivone Mueller, acompanhou a vítima até à Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente.

“Nós deixamos os pais a par disso para eles terem cuidado redobrado, mas graças a Deus foi um caso isolado”, disse.

O delegado responsável pelo caso, David Sarraff, não quis se manifestar sobre o assunto para não atrapalhar as investigações.

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