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Mesmo durante pandemia, HSI realizou quase 100 transplantes de órgãos em cinco meses

Foram 99 transplantes entre janeiro e maio deste ano, um a mais que o mesmo período em 2019

Durante a pandemia da Covid-19 os hospitais de Blumenau registraram quedas no número de atendimentos e pacientes. Porém, mesmo diante desta crise, a quantidade de transplantes no Hospital Santa Isabel cresceu entre janeiro e maio deste ano, em comparação a 2019.

No total, nos cinco primeiros meses do ano foram 99 transplantes, sendo 55 de rins, 38 de fígado, três pares de córneas, dois pâncreas-rim conjugados e um coração. No ano passado, neste mesmo período foram realizados 98 procedimentos.

Gabriel Silva / Comunicação HSI

Segundo informações divulgadas pelo HSI, apenas março – mês que deu início ao isolamento social – registrou queda no número de transplantes no hospital.

“Nesse período, demos orientações por telefone e e-mail para pacientes estáveis, e mantivemos apenas as consultas daqueles que realizaram transplante há menos de 6 meses, devido ao maior risco de complicações”, explica a Dra. Maira Silva de Godoy, chefe dos transplantes hepáticos do HSI.

A partir daí, o HSI foi aos poucos retomando os atendimentos, com toda a cautela e seguindo as medidas de segurança e higiene, para normalizar os procedimentos, tão necessários.

Captação de órgãos durante a pandemia

A doação de órgãos acontece mediante a autorização da família de um paciente que teve a morte encefálica diagnosticada. A abordagem familiar é feita por profissionais capacitados da Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT). Para realizar essa abordagem durante a pandemia, é necessário que o paciente seja testado para Covid-19 e tenha resultado negativo. Somente assim poderá ser definitivamente realizada a captação de órgãos para Transplantes.

“Estamos vivenciando um momento completamente diferente, no qual a família não está constantemente no hospital, em virtude da suspensão de visitas e acompanhantes. Porém, nesses casos, a família é convidada a vir ao hospital para ser esclarecida da situação do seu familiar, acompanha o diagnóstico e é abordada para a doação de órgãos,” comenta Adriane Rogalski, enfermeira da CHT do Hospital Santa Isabel.