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Mistério sobre assassinatos no Tribess, em Blumenau, já dura três meses

Polícia Civil não tem prazo para concluir investigação sobre as mortes de mãe e filha dentro de casa

Três meses se passaram e as mortes de Inês do Amaral, 57 anos, e Franciele Will, 30, seguem um mistério a Polícia Civil de Blumenau. Mãe e filha foram assassinadas dentro de casa, no bairro Tribess, em abril deste ano. O inquérito, que já havia sido prorrogado duas vezes, agora não tem prazo para ser concluído.

“Ainda estamos fazendo diligências. Não há prazo para concluir as investigações”, explicou o delegado Bruno Effori, responsável pelo caso.

No dia 4 de abril, Inês do Amaral, 57, e Franciele Will, 30, foram assassinadas dentro de casa. A mãe foi morta por asfixia e a filha por golpes de um objeto perfurante no pescoço. O carro de Inês foi encontrado abandonado no bairro Itoupava Norte. A demora para concluir as investigações tem atormentado a família das vítimas.

Arquivo Pessoal

“O nosso emocional está cada dia pior, eles precisam tomar uma providência!”, desabafa a irmã de Inês, Teresinha Amaral de Souza.

A Polícia Civil continua com a tese de que foi alguém próximo as vítimas quem teria cometido o crime. Mas, para não atrapalhar as investigações, nenhuma informação é revelada – nem para a imprensa e nem para a família das vítimas.

“A nossa família está arrasada! Já faz 3 meses que a Franciele e a Inês morreram e até agora nada foi feito. Será que o crime vai ficar impune?”, questiona Ivonete da Silva Freitas, irmã de Inês e tia de Franciele.

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A notícia de que o assassino pode ser alguém próximo está deixando os familiares ainda mais assustados.

“Temos medo, a gente não sabe o que tem por trás disso. Tentamos seguir algumas linhas de pensamento, mas nada fecha para podermos ajudar a polícia”, diz Onildo do Amaral, irmão de Inês.

Após o crime, Odair Will, filho de Inês e irmão de Franciele, não conseguiu mais retornar à residência. Foi ele quem encontrou os corpos da mãe e da irmã dentro da casa. Em entrevista para O Município Blumenau, no mês passado, ele também disse acreditar que o assassino seja alguém próximo à família.

“Foi alguém conhecido para chegar perto da minha mãe e ela não reagir”, presumiu.

Danubia de Souza

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