Morador de Gaspar está desaparecido há quase três meses

Alessandro já teria passado por Blumenau

Alessandro da Cunha Rosa, de 38 anos, está há quase três meses desaparecido. Ele saiu de casa, no bairro Bateas em Gaspar, no dia 8 de dezembro e desde então não foi mais visto pela família.

Conhecido como Russo, ele estava morando com familiares após uma separação conturbada. A irmã Patricia Lourenço da Cunha comenta que ele vinha tendo crises nas quais dizia coisas sem sentido e que provavelmente estava em surto psicótico quando desapareceu.

“Eu saí para trabalhar pelas 5h e ele estava acordado e falou comigo. Por volta das 6h minha filha avisou que ele bateu no quarto do meu marido dizendo que um irmão estava chamando ele lá fora. Ele passou na casa de outro irmão e em seguida subiu o morro e não foi mais visto”, relembra.

Alessandro saiu apenas com a roupa do corpo, mas deixou a camiseta próximo à estação de tratamento de água que fica em cima do morro. Câmeras de segurança registraram ele passando pelo local e em seguida pelo terreno de uma residência.

Arquivo pessoal

O primeiro município no qual avistamentos dele foram registrados foi Itajaí, onde ele foi visto sem camiseta e descalço, queimado de sol. Patricia acredita que era seu irmão pelo fato de ele mancar, já que tem uma placa de platina na perna.

“Passamos duas semanas indo todos os dias para Itajaí, mas não encontramos ele. Depois disso foi uma semana sem notícias, até falarem que viram ele na Rodoviária de Blumenau pedindo dinheiro para comida”, relata.

A família passou outras duas semanas vindo à cidade vizinha, mas sem sucesso. Uma pessoa em situação de rua confirmou ter falado com Alessandro, mas que ele não parecia estar bem mentalmente.

“Depois disso não tivemos mais notícias e paramos de ir atrás, porque não sabemos onde procurar. Esperamos que a consciência dele retorne e ele volte para casa”, clama a irmã. Ela, assim como outra irmã e a mãe de Alessandro, possuem problemas de saúde que estão sendo agravados pela preocupação.

Arquivo pessoal

“Nunca imaginamos algo assim acontecer com a gente. Sentimos muita falta dele. Estamos acompanhando os jornais todos os dias para ver se encontram o corpo dele. Chegamos a ir no IML reconhecer um corpo encontrado no rio, mas não era ele”, chora a irmã.

Informações sobre Alessandro podem ser repassadas à Polícia Militar pelo 190 ou às irmãs dele. Patricia atende no telefone 47 9-9721-6272 e Joyce no 47 9-9628-2931.


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