Moradora de Blumenau luta para evitar perda de movimentos após grave doença

Janiele possui uma hérnia de disco grave na coluna que a impossibilita de trabalhar e fazer tarefas do cotidiano

Janiele Cavalcante Moraes Dias é uma moradora de Blumenau de 37 anos, que ao final de 2021 descobriu uma hérnia de disco extrusa e com déficit neurológico na coluna lombar. Devido a sua condição, “Jani”, como é conhecida, está impossibilitada de trabalhar e exercer atividades do cotidiano.

Jani é natural de Maracanaú, no Ceará, mas mora em Blumenau há 22 anos. Atualmente reside no bairro Itoupavazinha. A mulher é mãe de quatro filhos e avó de uma menina. Para se manter, ela costumava trabalhar como babá e empregada doméstica.

Complicações da hérnia

Jani sente dores na coluna há aproximadamente quatro anos, no entanto, de acordo com ela, os médicos sempre tratavam o problema como uma inflamação no nervo ciático. A  gravidade da situação foi descoberta apenas quando decidiram realizar uma ressonância magnética.

Porém, desde a descoberta, o problema se agrava cada vez mais. Além de estar na terceira fase do processo degenerativo dos discos intervertebrais, e por isso se chamar hérnia de disco extrusa, a lesão também possui a característica de déficit neurológico, que com o passar do tempo causa complicações motoras e de sensibilidade, dificultando os movimentos.

Jani já está perdendo os movimentos das pernas, principalmente da esquerda, e possui pouca sensibilidade dos membros.

“Sinto dores 24h por dia e a intensidade só aumenta. Há uns dois meses não consigo segurar nem a urina porque a parte de baixo é totalmente dormente. Sofro com muita câimbra nas pernas e nos pés, além de não conseguir uma posição confortável para dormir”, relata Jani.

Cirurgia de emergência

Desde que descobriu a lesão, Jani está aguardando na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) para conseguir realizar a cirurgia e retirar a hérnia. Segundo ela, na época em que foi diagnosticada, o médico falou que seria necessário operar em no máximo seis semanas.

Conforme Jani, os profissionais da saúde a disseram que a cirurgia não garante cura total, porém, é um procedimento necessário para que o déficit neurológico não aumente e cause sequelas motoras irreversíveis.

“Já se passaram mais de seis meses desde essa consulta e eu ainda não fui encaminhada para a cirurgia. Estávamos com esperança de que em breve eu seria operada, mas os dias foram passando e se eu não operar quanto antes, meus movimentos não retornarão ao normal e só irão se agravar”, explica Janiele.

Como ajudar?

Com isso, Jani decidiu tentar fazer o procedimento de forma privada, porém, de acordo com ela, não recebe nenhum auxílio financeiro pela sua condição e não tem recursos para arcar com o valor da cirurgia, avaliada em R$ 62.000,00.

Por isso, Janiele teve a ideia de fazer uma vaquinha, para poder realizar a cirurgia e conseguir ter melhor qualidade de vida, voltar a trabalhar e evitar sequelas. “Decidi criar a vaquinha porque o médico disse que pelo SUS ainda vai demorar muito. Só que o desespero é tanto que não posso mais esperar”, desabafa Jani.

Para ajudar Jani, é possível fazer doações através do site oficial da vaquinha, e também da chave pix: 043.213.359-30 (CPF).

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