Moradores reclamam de prostituição em via pública em rua de Blumenau

Além de atos obcenos, relatos são de preservativos usados e fezes humanas nas calçadas

Moradores das proximidades da rua Pomerode, no bairro Salto do Norte, estão tentando encontrar uma saída para um problema recorrente e antigo: a prostituição em via pública, que vem causando muito constrangimento e sujeira.

A rua é pequena, tem apenas quatro imóveis. Entretanto, é um dos pontos preferidos das pessoas que fazem programa nas ruas da região. Segundo um morador que não quis se identificar – por medo de represálias – por diversas vezes ele flagrou mulheres saindo de carros e jogando preservativos usados nas calçadas.

“Muitas vezes vou lá pra fora e tem camisinhas jogadas na calçada, e pior, as vezes até fezes humanas. E a gente não consegue pegar eles, porque fogem rápido, os carros aceleram. E quem tem que limpar somos nós”, relata o morador.

“Quando eu ou os vizinhos chamamos a polícia, eles dizem que precisa ser na hora da ação, em flagrante. Mas muitas vezes não estamos em casa quando ocorre, ou não ouvimos na hora, porque muitas vezes é pela madrugada. Só depois a gente vê a sujeira que ficou”, complementa.

Ele também relata que além do constrangimento deles, temem pelas crianças que moram nas redondezas, já que os atos obcenos acontecem em frente aos portões de casa. Juntamente com os vizinhos, chegaram a colocar galhos de árvores na rua para tentar impedir a aproximação de outros veículos, mas a atitude não surtiu efeito.

Outros moradores, também na rua Pomerode e redondezas, fizeram os mesmos relatos sobre a prostituição na região. Roubos, invasões as residências e outros crimes também são registrados regularmente. Segundo eles as ações ocorrem há anos e permanecem sem solução.

O que diz a Polícia Militar

Nossa equipe entrou em contato com o comando da Polícia Militar em Blumenau, relatando a situação vivida pelos moradores. Em resposta, a comunicação do 10° Batalhão da PM informou que tem conhecimento dos fatos e que irão reforçar as rondas no local.

Destacaram ainda que a prostituição em si não é crime, mas a conduta de praticar sexo em público é considerado ato obsceno, enquadrando-se portanto no crime previsto no art. 233 do Código Penal.


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