“Não temos facções criminosas ordenando os ataques”, diz delegado sobre ônibus depredados

Egídio Ferrari acredita que não há ligação entre ônibus incendiado no Progresso e ataques ocorridos na quinta e nesta segunda

As investigações da Polícia Civil sobre os ataques aos ônibus do transporte coletivo de Blumenau até aqui não encontraram indícios de ordem que tenha partido de facções criminosas. A informação é do delegado responsável pelo inquérito, Egídio Ferrari. Segundo o policial, que é coordenador da Divisão de Investigação Criminal (DIC), essa é a única informação que pode ser adiantada neste momento. A apuração da sequência de ataques ocorre sob sigilo.

Ferrari afirma que o incêndio de um ônibus na sexta-feira, 1, no Progresso, tem motivação diferente das depredações. A explicação mais provável é a de que o incêndio foi uma forma de retaliação pela morte de um rapaz na Rua Rui Barbosa na quinta-feira, 30:

“Em princípio não há ligação com o ônibus incendiado e os apedrejamentos, nós não temos facções criminosas ordenando ataques, como já aconteceu em Blumenau”.

A DIC deve juntar o caso dos apedrejamentos aos ônibus desta segunda-feira, 4, ao inquérito aberto para investigar os ataques da última quinta-feira, 30. Segundo o delegado, a BluMob ainda não fez o boletim de ocorrência, mas caso faça, os episódios serão analisados em conjunto pelas próximas semanas.

A empresa foi procurada pela reportagem, mas até o fechamento deste texto não retornou o contato.

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