“Não teve nada a ver com o jogo ou briga de torcida”, diz advogado de autor de homicídio deste sábado em Blumenau

Suspeito do crime irá se apresentar na delegacia nesta terça-feira, 30

O suspeito de matar Jeferson Daril da Silva Rodrigues, de 31 anos, no sábado, 27, em Blumenau, irá se entregar à Polícia Civil na tarde desta terça-feira, 30. Ele irá acompanhado do advogado criminalista, Ricardo Wippel, onde prestará depoimento sobre o ocorrido na noite do crime.

O advogado adiantou à reportagem que os fatos que levaram ao homicídio não tiveram relação com o jogo da final da Libertadores da América, como se suspeitava, já que a briga aconteceu em um bar após os envolvidos terem assistido à partida.

“Meu cliente está muito assustado, vem sofrendo ameaças, e irá esclarecer os detalhes no decorrer do processo”, afirmou Wippel.

O crime

Na noite deste sábado, 27, um homem de 31 anos de idade foi morto a facadas na rua Oscar Dickmann, no bairro Itoupavazinha, em Blumenau. A Polícia Militar foi acionada para o homicídio por volta das 20h.

De acordo com a PM, o crime aconteceu após o jogo da final da Libertadores, entre Palmeiras e Flamengo. Os envolvidos ingeriram bebida alcoólica e começaram a discutir. Houve uma briga generalizada, que acabou provocando o óbito. O autor fugiu e ainda não foi identificado.

A causa morte foi um corte provocado por instrumento cortante na região do pescoço. Outra pessoa foi ferida na cabeça e recebeu os primeiros socorros do Samu.

Segundo a Polícia Militar, a vítima possui 36 Boletins de Ocorrência pelos crimes de ameaça, vias de fato, lesão corporal, violência doméstica contra mulher, porte ilegal de arma de fogo, adulteração de sinal de identificação de veículo automotor, tráfico de drogas, entre outros crimes.

A vítima

Arquivo pessoal

O homem morto a facadas durante uma briga em bar no bairro Itoupavazinha, na noite deste sábado, 27, foi identificado como Jeferson Daril da Silva Rodrigues, de 31 anos.

Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a morte de Jeferson. “Não sei nem o que dizer. Não dá para acreditar”, disse uma colega. “Meu Deus, irmã. Nós jogamos juntos semana passada”, comentou um amigo que havia visto Jeferson há poucos dias.


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