Tudo o que você precisa saber a respeito dos Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos
Por Milena Paim de Bem e professor Luiz Henrique Costa
O fornecimento de informações de saúde ao público e outros profissionais da área deve ser baseado em evidências científicas, para garantir práticas terapêuticas seguras, eficazes e com melhor custo benefício à sociedade. Sendo que, quando se trata de medicamentos e plantas terapêuticas, essa atuação é considerada uma prática farmacêutica.
Com isso, em 2019, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou a Resolução nº 671, que estabelece a atuação do profissional farmacêutico perante Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos (CIMs e SIMs). Ambos possuem o objetivo de reunir, analisar, avaliar e fornecer informações sobre medicamentos e plantas com finalidade terapêutica, visando o seu uso racional. Porém, o CIM tem amplitude nacional, estadual ou regional, enquanto um SIM é um local institucional, como hospitais e universidades.
Este ano, 2020, o Ministério da Saúde (MS) publicou uma obra que reúne os princípios, a organização, a prática e o trabalho em redes para promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM). Nela encontram-se histórico, conceitos, atividades realizadas, orientações, fontes de pesquisa, aspectos éticos e muito mais sobre os CIM/SIMs. Este documento é completo e claro, fundamentado nos princípios da saúde e baseado em evidências.
Portanto, os profissionais que desejam começar, ou que já atuam nessa área, agora tem mais uma ferramenta para melhorar e colaborar com o desenvolvimento de suas atividades.