Capa: Casarão Sachtleben localizado no início da Rua XV de Novembro e que foi amplamente “noticiado”, em diferentes períodos históricos de Blumenau. Na paisagem da primeira e histórica centralidade da cidade, conviveu com personalidades da história e ambientes usados por estes, desde o início do século XX. A família Sachtlebem contribuiu para a construção de Blumenau.
Era uma vez…
Um casarão azul, que tinha como vizinhos, no início de sua história, o Hotel Brasil, a Padaria Kühn, a Residência de Dr. Fausto, a Companhia de Navegação Fluvial a Vapor Itajahy-Blumenau, o porto e a Empresa de Salinger que também morava por ali, na Rua dos Atiradores. E lá estava localizado, também o Consulado da Alemanha em Blumenau.
Vamos conhecer um pouco sobre o Casarão Sachtleben, o casarão azul, que estava localizado no Stadtplatz Blumenau, onde alguns pretendem construir a grande loja de Departamentos, como se fosse o último local na cidade, em que se poderá “gerar empregos” por meio dos negócios desta empresa.
O Casarão Sachtleben, no Stadtplatz de Blumenau, permaneceu anos sem receber os cuidados necessários.
Foi parcialmente demolido na primeira quinzena de fevereiro de 2020, sete anos após a fotografia de capa que fizemos. Restou somente a fachada. O argumento utilizado pelos órgãos responsáveis é de que foi demolido porque colocava em risco o museu existente ao lado, que ocupa a edificação histórica da antiga empresa do Cônsul Alemão em Blumenau, Gustav Salinger.
História escolhida para permanecer na paisagem.
Os Sachtleben – família que construiu o casarão
A edificação pertencente ao patrimônio histórico arquitetônico de Blumenau demolida era a antiga sede comercial do filho do imigrante alemão Louis Hermann Sachtleben (1835 – 1895) nascido em Quedlinburg, Sachsen-Anhalt, parte do território da atual Alemanha, em 4 de janeiro de 1835. O jovem Hermann Sachtleben Sênior embarcou no navio Florentin, para o Brasil, de Hamburgo em 17 de maio de 1852, com 17 anos. E chegou em Blumenau em 19 de julho de 1852.
O pai do construtor do casarão encontrou sua esposa em Blumenau, a viúva de Ernst Härtel, nascida von Hess. Casaram-se em 3 de outubro de 1857. Ele tinha 22 anos e ela 26. O casal teve sete filhos e o caçula com o mesmo nome do pai, construiu o Casarão Sachtleben.
São os filhos: Marie Emilie Sachtleben (1858–1860), Gustav Carl August Sachtleben (1860–1931), Emilia Sachtleben (1861–1897), Rosa Struve (1863–1943), Luiz Sachtleben (1866–1911), Wilhelm August Sachtleben (1868–1889) e aquele que construiu o casarão e que tinha o mesmo nome de seu pai: Louis Hermann Sachtleben Jr. (1870–1958), que migrou para Blumenau e ajudou a construir a cidade.
Louis Sachtleben Sênior, pai do construtor do casarão, que tinha o seu nome, chegou a Blumenau, vindo de Itajaí, em 1852. Trabalhou na serraria do Coronel Flores e depois com Otto Stutzer. Em 1869 criou a Konsum- Verein Kolonie Blumenau (Sociedade de Consumo). Foi político, membro do Partido Conservador, sendo Presidente da Câmara Municipal entre 1883-87.
De acordo com o livro “Colônia Blumenau, no Sul do Brasil”, em 1878, quando o seu filho Louis Hermann Jr. tinha apenas 8 anos, fundou a Companhia de Navegação Fluvial a Vapor Itajahy-Blumenau, adquirindo nesta época o vapor Progresso, e, em 1893 encomendou o vapor Blumenau. Isto foi possível, porque o governo provincial liberou a quantia de 5 contos para desobstruir o rio Itajaí-Açu nas corredeiras de Belchior e no dia 10 de agosto de 1878 haviam sido aprovados os estatutos da companhia de navegação fundada por Sachtleben.
Mesmo com as dificuldades encontradas pela companhia, ocasionadas pela desconfiança no sucesso do empreendimento, foi encomendado um navio a vapor com rodas de pás, construído nos estaleiros de Schlicksche Flussdampfwerke, em Dresden, Alemanha.
O vapor, a que foi dado o nome de “Progresso”, construído em Dresden, chegou, efetivamente, a Blumenau em meados de 1879, tendo-o a população recebido com música, foguetes e júbilo geral. Era um barco de rodas laterais, de 22 e meio metros de comprimento por 3,34 m de largura, calado de 70 centímetros. (SILVA, 1972, p. 103).
Em 12 de dezembro de 1879, junto com Theodor Kleine, Wilhelm Scheffer, Otto Stutzer e Heinrich Clasen organiza um “Conselho Administrativo” para fundar uma tipografia, na qual se originou o semanário “Blumenauer Zeitung”, em 1981, primeiro jornal de Blumenau e cujo administrador foi Hermann Baumgarten.
Em 1893, quando o vapor o Progresso não atendia mais à demanda do transporte de cargas e passageiros, a Companhia de Navegação Fluvial a Vapor Itajahy-Blumenau, representado por Sachtleben Sênior, encomendou um navio maior, na mesma fábrica alemã construtora do citado. Sua construção foi concluída em 1894, e tinha 28 metros de comprimento, 4,40 metros de largura e 2,10 de altura. Foi batizado de Vapor Blumenau e navegou pela primeira vez em 1895, a presença, a bordo, do governador Hercílio Luz, no ano da morte do Sachtleben que não chegou a tempo e com vida em Blumenau, para testemunhar a primeira viagem da embarcação no Rio Itajaí-Açu. Ele faleceu na Alemanha em junho daquele ano, quando tratava da compra do novo vapor. Mais especificamente, quando estava embarcando para o Brasil. Adoeceu em Hamburgo e foi para Blakenburg, onde faleceu em 6 de junho de 1895.
Um pouco sobre os feitos de Sachtleben Sênior no cenário de Blumenau no final do século XIX, nas páginas da revista Blumenau em Cadernos.
Louis Hermann Sachtleben, o filho caçula do pioneiro Sachtleben Sênior, se casou com Agnes Probst (1874 – 1954) em 21 de maio de 1896, em Blumenau. O casal teve cinco filhos. São eles: Julio Henrique Sachtleben (1897–1920), Carola Emilia Sachtleben (1898–1972), Heinrich Ludwig Sachtleben (1900–1985), Alice Sachtleben (1901–1980) e Elisabeth Clara Sachtleben (1905–1907).
Construiu o Casarão no início da Rua XV de Novembro onde residia e tinha seu comércio.
1903 – Urw. N°. 28 de 10/1. A firma Probst & Cia. comunica que comprou do Sr. Nicolau Malburg a tecelagem e tinturaria, situada no bairro da Garcia e que antes pertencera a Gustavo Roeder. São sócios da firma Probst & Cia. os srs. Henrique Probst, Frederico Guilherme Busch (sênior), Hermann Sachtleben e Júlio Probst. NotasRevista Blumenau em Cadernos – outubro de 1979. Página 270.
Localização do Casarão Sachtleben
O Casarão Sachtleben estava localizado na Rua XV de Novembro, 41 – Stadtplatz. Foi tombado pela Fundação Catarinense de Cultura – FCC, em 2000. Também faz parte do Cadastro Memorvale, na década de 1990.
Casarão Sachtleben
As tipologias de arquiteturas ecléticas e neoclássicas tiveram suas construções iniciadas em Blumenau e região mais ou menos no período da virado do século XIX para o século XX, implementadas pelas novas classes sociais surgidas na sociedade blumenauense – construídas pelos novos comerciantes e industriários. Também eclodia a economia diversificada, devido a presença da industrialização da região, juntamente com a Colônia Dona Francisca, sendo as primeiras regiões a se industrializarem no Estado de Santa Catarina.
A Praça Municipal
A Colônia Blumenau foi fundada no ano de 1850 pelo Dr. Hermann Blumenau, com relativamente poucos recursos. Em 1860 foi “comprada” pelo Governo Brasileiro, sendo o Dr. Blumenau nomeado Diretor da Colônia, cargo que exerceu até o ano de 1884, quando o município obteve sua emancipação. Blumenau tem uma área de 60 mil hectares e um total de 45 mil habitantes, dos quais dois terços são de origem alemã. O restante é de origem italiana (do Tirol), da Polônia, Rússia, Hungria, assim como de aproximadamente 5 mil luso-brasileiros. Destes últimos, cerca de 4 mil residem em Gaspar.
A sede da Colônia estabeleceu-se no Centro Municipal (Stadtplatz ), que conta com 300 casas e 1.200 habitantes. Outras localidades são: Badenfurt, Indaial, Warnow, Ascurra, Aquidaban, Pomerode, Carijós e Timbó. O número de alemães que imigraram no período de 1850 a 1897 conta com 9.883 almas.
O comércio em Blumenau é muito ativo e abrangente. Os principais produtos de exportação são manteiga, banha, tabaco, charutos, açúcar, carne e madeira. Blumenau, 1898 Porto / Hafen Desenho Paul Kutscha (Tchecoslovaquia, 1872-1935) Zeichnung P. Kutscha (1872-1935) Acervo / Sammlung M. Marchetti Excelentes Arenques Holandeses.
As casas de comércio mais importantes são: Gustav Salinger & Cia., cujo proprietário é o próprio Cônsul da Alemanha; Hermann Sachtleben; Heinrich Probst; Friedrich Blohm; Altenburg & Filho e Alwin Schrader. Gerlach, 2019.
O Casarão Sachtleben foi construído no estilo neoclássico, como muitos, construídos pelos novos comerciantes e industriários da época, na década de 1880, como é possível observar na fotografia publicada no livro Colônia Blumenau – No Sul do Brasil, 2019, de Gerlach.
Observando registros fotográficos de períodos diferentes, pode-se afirmar que foi revitalizado e recebeu elementos arquitetônicos agregados ao edifício, como a sacada frontal, por exemplo, construída com novos materiais da época, como o ferro industrializado em grande escala, na virada do século XIX para o século XX (surgido com a revolução industrial na Inglaterra – no final do século XVIII).
O casarão recebeu a sacada com guarda-corpo em ferraria artística, estruturada sobre uma “mão-francesa” de alvenaria, tornando seu estilo, uma arquitetura eclética. Também pode-se observar que o casarão de Gustav Salinger, onde está instalado o Museu de Hábitos e Costumes, passou por um processo de ampliação de área, ao receber mais um pavimento.
A tipologia do casarão apresentava planta retangular, com dois pavimentos e um porão, construídos com a técnica construtiva autoportante usando tijolos maciços os quais foram rebocados, sem afastamento, da Rua XV de Novembro, a rua do comércio. A edificação era, portanto, de uso misto: comercial e residencial. Seu telhado era estruturado em duas águas, tendo as empenas voltadas para as laterais, contando com a presença da mansarda, isto é, com o aproveitamento do sótão, comum na época de sua construção, desde a chegada dos pioneiros à região. Aberturas de madeira, envidraçadas, com a presença da bandeira. Assoalho e escadas de madeira.
Desde o anos de 2008, o patrimônio histórico do Stadtplatz de Blumenau não recebia manutenção adequada, com isto seu estado de conservação era ruim – entrando no estado de ruinificação o que inevitavelmente aconteceria em fevereiro de 2020.
Na década de 1990, último período de uso, nele estava instalado o Café Berlim, que foi idealizado por três amigos: Marcos Wachholz, Paulinho Albuquerque e Pedro Hering Bell. Para receber o Café Berlim, o Casarão Sachtleben recebeu melhorias.
Foi inaugurado em abril de 1992. o local se tornou um ponto de encontro atraindo até 1000 pessoas em uma única noite. A decisão inteligente de a partir do ambiente histórico e aconchegante tornar o uso atual e com critérios. As pessoas apreciam isto e não é por nada que viajam para a Europa para fotografar a arquitetura, parques e cidades.
Os sócios não persistiram no local e no início de 1993 decidiram parar, momento que o casarão não mais foi “olhado” e “cuidado”.
Em 2018 já havia burburinho, nos meios de comunicação de Blumenau sobre a “necessidade” da demolição do Casarão Sachtleben.
Ainda parte da notícia do NSC – 2018
Um impasse judicial entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o proprietário de um casarão tombado como Patrimônio Cultural do Estado tem causado preocupação na direção do Museu de Hábitos e Costumes, de Blumenau. Segundo a professora Sueli Petry, diretora do Arquivo Histórico e Museus, nos últimos dois anos ela tem notado as infiltrações na parede que fica colada com o imóvel, além do chão de madeira que está cedendo.
– São mais de sete mil peças no acervo do museu que precisamos zelar. É uma preocupação contínua por causa da umidade. Estamos sempre pintando a parede por causa disso, mas agora está impossível. Preferimos tirar e colocar num espaço e aguardar o problema ser resolvido, do que correr o risco de perder estas peças – completa Sueli Petry.
O imóvel número 41 da Rua XV de Novembro foi tombado em 2000, com o objetivo de resguardar algumas características do Centro Histórico de Blumenau e desde 2006, uma ação na justiça busca a anulação do tombamento da propriedade, que sem a manutenção devida sofre com a ação do tempo.
Em contrapartida, a FCC também entrou com uma ação em 2008, solicitando o restauro do local por parte do proprietário. O entrave jurídico colaborou para esta situação que o imóvel se encontra, correndo o risco de desabar, conforme afirma o advogado Evaristo Kuhnen, que representa o proprietário do casarão. NSC, 2018.
– Todos os dias corre-se o risco de aquilo cair, estamos pedindo que o judiciário acelere este processo o mais rápido possível. Buscamos além da anulação do tombamento, uma indenização de reparação pelo tombamento. Já apresentamos laudos, que apontam que o imóvel é irrestaurável, mas o juiz não aceitou – diz Kuhnen.
Quem passa pelo Centro Histórico de Blumenau percebe o estado de abandono da propriedade, as paredes danificadas, rachaduras, o telhado prestes a ceder e a pintura descascada denotam o estado crítico. Uma realidade que poderia ser evitada com uma conciliação entre as partes envolvidas.
– Chegamos numa situação, que o estado do imóvel é deplorável, com problemas inúmeros. Além disso, causando problemas aos vizinhos. A FCC por diversos momentos notificou o proprietário para fazer conversação e restauro, mas sem êxito. Temos uma situação que se arrasta por anos, o tombamento apesar de impor algumas limitações ao proprietário, não determina o engessamento do terreno ou edificação – argumenta Diego Fermo, gerente de patrimônio da FCC.
O presidente da Fundação Cultura de Blumenau, Rodrigo Ramos diz que desde 2006 a fundação vem solicitando a reforma, mas até o momento nada foi feito.
– O município nunca foi omisso, sempre alertamos sobre a situação. O nosso problema é o excesso de infiltração que corre pro nosso prédio, uma estrutura de madeira, que também está apodrecendo. Daqui a pouco teremos que avaliar se vamos interditar. A todo instante corremos um risco iminente de ocorrer um problema mais sério – alerta.
Outro imóvel que é vizinho do casarão abriga a Câmara de Vereadores de Blumenau. Segundo a empresa Ibiza administradora de bens, responsável pelo prédio, o local não tem sido muito afetado pelas condições de abandono do imóvel ao lado, pois em 2011 uma reforma reforçou a parede que fica colada a propriedade, justamente para evitar problemas com infiltração. Mas admite preocupação com o futuro do local.
– Antes da reforma tínhamos problema com a infiltração, hoje não temos mais, mas é claro que afeta a cidade como um todo, desvalorizando a região. Além disso, não sabemos quais as consequências para o imóvel, caso o casarão venha a cair – diz Amanda Sartorti, advogada da empresa.
Defesa Civil avalia situação
Pela segunda vez, a Fundação Cultural acionou a Defesa Civil do município para avaliar os estragos causados pelo mau estado de conservação do casarão ao lado do Museu de Hábitos e Costumes. Segundo o presidente da fundação, Rodrigo Ramos, com o laudo será possível tomar as medidas cabíveis.
– Com a avaliação da estrutura do prédio, vamos ver se será necessário interditar ou evacuar o local. Se for constato que foi um problema causado pelo casarão também teremos que acionar a justiça – afirma.
Na última sexta-feira, a Defesa Civil, juntamente com o Corpo de Bombeiros estiveram no Museu de Hábitos e Costumes, na visita não foi possível extrair as informações necessárias para uma avaliação concreta.
No local, os técnicos decidiram que será necessário solicitar acesso ao casarão, para poder mensurar a influência do estado da propriedade no prédio que abriga o museu. No prazo de 10 dias, uma solicitação será enviada para os representantes da propriedade, com o intuito de dar andamento na vistoria.”
Percebe-se que houve pressão formal a partir de ausência de manutenção, para demolir – e o descaso com o futuro desta edificação pertencente ao patrimônio histórico do Stadtplatz da Colônia Blumenau – Centro Histórico do Vale do Itajaí. Capítulo escrito dentro de uma matéria publicada no NSC Notícias – 2018.
Em 2019, foi apresentado um projeto que previa a revitalização do imóvel histórico, não exatamente um restauro e mais a construção de um edifício de 7 pavimentos no terreno do patrimônio arquitetônico. Em 31 de julho de 2019, durante análise do projeto no Conselho Municipal do Patrimônio Cultural Edificado – COPE, os conselheiros decidiram adiar a avaliação do projeto. A verticalização na região, além de ser um precedente para tentativas de construção de outros edifícios com maior altura, existe o impacto na paisagem histórica.
No ano seguinte, em 2020, a parte interna do patrimônio foi demolida, com o argumento, que deveria salvaguardar a construção histórica do lado esquerdo, onde está o Museu de Hábitos e Costumes, e sempre conviveu na paisagem ao lado deste. Era a empresa de Gustav Salinger.
A demolição parcial – fevereiro de 2020
E assim aconteceu, o Casarão Sachtleben foi demolido parcialmente na segunda semana de fevereiro de 2020, permanecendo no local somente a fachada do edifício. Material da parte demolida foi oferecido em sites especializados para ser comercializado. Atualmente faz parte do material organizado pela Sindilojas “Trilha do Patrimônio Histórico”.
De acordo com GUERREIRO, 2024, atualmente o Casarão Sachtleben conta com dois processos judiciais que está em andamento na Justiça. Um envolve o Ministério Público e o governo do Estado. O outro, trata-se do proprietário do casarão contra o estado de Santa Catarina para anular o tombamento estadual.
O caso teve início na justiça em novembro de 2008 e está em andamento até hoje, também no período em que permaneceu sem a devida manutenção.
Um Registro para a História!
Sou Angelina Wittmann, Arquiteta e Mestre em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.
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Referências
- Arquivo Histórico de Joinville. Lista de Imigrantes. Coleção Memória da Cidade – Carlos Ficker. Equipe técnica: Elly Herkenhoff; Maria Thereza Eliza Böbel; Helena Remina Richlin. Tradução: Maria Thereza Eliza B6obel; Helena Remina Richlin; Digitação: Maria Thereza Eliza Böbel e Helena Remina Richlin. Disponível em: https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/Listas-de-imigrantes-de-Joinville-de-1851-a-1891-e-de-1897-a-1902.pdf. Acesso em: 17 de setembro de 2024 – 22h.
- GERLACH, Gilberto Schmidt. Colônia Blumenau no Sul do Brasil / Gilberto Schmidt-Gerlach, Bruno Kilian Kadletz, Marcondes Marchetti, pesquisa; Gilberto Schmidt-Gerlach, organização; tradução Pedro Jungmann. – São José : Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro, 2019. 2 t. (400 p.) : il., retrs.
- GUERREIRO, Victor. Casarão Sachtleben: Saiba como está processo na Justiça de estrutura em ruínas no Centro de Blumenau. 21 de julho se 2024. Jornal O Município Blumenau. disponível em:https: //omunicipioblumenau.com.br/casarao-sachtleben-saiba-como-esta-processo-na-justica-de-estrutura-em-ruinas-no-centro-de-blumenau/ . Acesso em: 17 de setembro de 2024, 23h45.
- O nascimento da imprensa em Blumenau – FURB. Jornais pioneiros. Disponível em: https://furbjornalismo.wordpress.com/jornais-pioneiros/ . Acesso em 17 de setembro de 2024 – 22h40
- Pancho. Casarão Histórico passa por demolição parcial. Home – Colunas. NSC Total. Blumenau – 16 de julho de 2019. Disponível em https://www.nsctotal.com.br/colunistas/pancho/casarao-historico-de-blumenau-passa-por-demolicao-parcial. Acesso em? 17 de setembro de 2024, 22h.
- PETERS, Guilherme. Um lugar que marcou a história de Blumenau: relembre o famoso “Café de Berlim”. 1° de setembro de 2024, Portal Cidade. Acesso: 17 de setembro de 2024.
- SANTIAGO, Nelson Marcelo; PETRY, Sueli Maria Vanzuita; FERREIRA, Cristina. ACIB: 100 anos construindo Blumenau. Florianópolis: Expressão, 2001. 205 p, il.
- SILVA, José Ferreira. História de Blumenau. -2.ed. – Blumenau: Fundação “Casa Dr. Blumenau”, 1988. – 299 p.
- Trilhas do Patrimônio – Centro Histórico – Sindilojas. 14 – Antiga Casa Sachtleben. Disponível em: https://www.trilhasdopatrimonio.com.br/14. Acesso em: 17 de setembro de 2024 – 1h.