Inter de Lages x Santa Catarina, de Rio do Sul, e Guarani de Palhoça x Nação, de Joinville, iniciam neste final de semana as disputas das semifinais do Campeonato Catarinense da Série B 2023. Os dois finalistas terão acesso a Série A do Catarinense em 2024.
Quem vai subir eu não sei. Mas o que já sabemos é que, infelizmente e desgraçadamente, mais uma vez, Blumenau estará sem representante na elite do futebol catarinense. Que deserto! Será mais uma temporada que a cidade irá amargar uma nova participação na pobre e miserável segunda divisão. Misericórdia!
O que o torcedor blumenauense fez para pagar tantos pecados assim, condenado a colecionar frustrações e vexames? O torcedor do BEC de 2004 em diante come o pão que o diabo amassou.
E o torcedor do Metrô de uns anos para cá vem agonizando e cumprindo uma penitência na BR-470 para ver o “time jogar” em Ibirama.
E neste ano foi sofrível! Na fase classificatória perdeu cinco jogos, dos oito que disputou. Venceu apenas dois confrontos e empatou uma partida.
E ainda terminou em 6º para encarar o Guarani de Palhoça, para quem perdeu, lá e cá, nos dois jogos das quartas de final, chegando melancolicamente e precocemente ao fim da linha na Série B.
Pelo segundo ano seguido o clube fracassou na tentativa de voltar a 1ª divisão de SC com a ajuda dos outros, em uma terceirização do departamento de futebol.
Os especialistas em futebol, que possuem experiência na área e vivem disso, não conseguiram montar uma equipe competitiva capaz de pelo menos chegar a fase atual, as semifinais.
E o que mais me chamou a atenção foi o seguinte: em menos de três meses de competição três treinadores passaram por aqui.
Tem como dar certo?
E como bem me lembrou “o meu camisa 9” Cristóvão Vieira, editor-chefe aqui do O Município Blumenau: “Foi contratado primeiramente um técnico que não ia para os treinos, demitido após dois jogos e depois de uma vitória. Depois o outro técnico também não conseguiu dar jeito no time e foram diversos resultados negativos na sequência. Outra demonstração de falta de planejamento é a contratação de diversos jogadores no meio do campeonato, parecendo que estava trocando o pneu com o carro andando”- na visão do Cris.
E o “carro” ficou pelo caminho! E o torcedor ficou na mão, mais uma vez!
Com tanta desilusão, muitos torcedores do Bec, por exemplo, já perderam as esperanças.
E a apaixonada e jovem torcida do Metrô clama pela profissionalização do clube e por mais transparência.
Eu acrescento que é preciso, antes de mais nada, com urgência -e é o ponto de partida primordial-: a união de dirigentes, sócios fundadores, voluntários, abnegados, apaixonados, ex-dirigentes e torcida. O caminho de reconstrução do clube é longo, e passa, necessariamente pela união das pessoas que amam o clube, em primeiro lugar.
Foi assim, desunido, atolado em dívidas e a mercê de alguns dirigentes vaidosos e de gente despreparada, sem o mínimo de planejamento, com gestões no mínimo negligentes, que o BEC verdadeiro chegou ao fundo do poço.
Será que o passado do BEC, aquele do período sombrio que eu me refiro, não ensinou nada? O Metropolitano precisa se unir! Porque assim, do jeito que foi nesta temporada, seu futuro é uma incógnita.
Ainda dá tempo!
Assista agora mesmo!
Jovem piloto blumenauense fala sobre a carreira e expectativas para o futuro: