Água preta em ribeirão preocupa moradores do bairro da Velha, em Blumenau
Para Fundação do Meio Ambiente, problema é causado pelo lodo acumulado
O ribeirão da Velha amanheceu negro nesta quarta-feira, dia 25. A coloração da água preocupou moradores da região do parque Ramiro, que relatam não ter sido a primeira vez. A Fundação do Meio Ambiente não recebeu denúncias formais, mas acredita que não se trata de um despejo direto de poluente no ribeirão.
De acordo com o presidente da Faema, Eder Boron, este tipo de coloração é frequente depois de tempos de estiagem. O lodo sedimentado se aloja no fundo, e quando a chuva retorna acaba deixando a água ainda mais turva que o normal.
“Ele não é lodo químico, é um lodo normal. Resultado da longa estiagem destes últimos dias”, justifica.
Boron diz também que outra ocorrência igual foi registrada nesta quarta-feira pela Faema na rua José Reuter, na Velha Central. O motivo seria o mesmo. Técnicos da fundação foram até o local e examinaram a água parar constatar a origem. Segundo o presidente, o despejo químico por parte de empresas não é muito frequente.
Em casos de colorações estranhas em ribeirões, a população deve entrar em contato com a Faema, por meio da ouvidoria, no número 156.
“A Faema sempre têm fiscais de plantão que vão na hora fazer a fiscalização”, garante Boron.
Ao chegar ao local, os técnicos averiguam as condições da água e identificam se é algo comum, que não apresente riscos, ou despejo químico. Em casos de despejo químico os fiscais tentam identificar de qual empresa vem.
A água é coletada para análise para investigar se houve crime ambiental e prosseguir com a autuação do responsável.
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