Existem vários indicadores que garantem a saúde financeira de um negócio. Dentre eles está o seu capital de giro. Esse é um dado que todo empreendedor deve estar atento a fim de conquistar o sucesso da sua empresa.
Se você tem uma empresa, mas não sabe o que é ou como calcular o seu capital de giro, continue com a gente e descubra tudo o que você precisa saber sobre este tema.
Aproveite e boa leitura!
O que é para que serve o capital de giro?
Basicamente, o capital de giro corresponde aos recursos financeiros necessários para manter um negócio funcionando. Esse valor deve cobrir os custos com contas de consumo, salários, fornecedores, enfim, todas as despesas da empresa.
Trata-se de um recurso de notas resgatáveis ou sob a forma de dinheiro no banco, compreendendo contas a receber, aplicações de curto prazo, dinheiro em caixa, bancos, etc.
A principal função do capital de giro dentro de uma empresa é o pagamento das despesas. Contudo, esse recurso também permite a negociação de melhores condições com fornecedores para a formação de estoque, insumos e matéria-prima.
Consequentemente, também será possível oferecer aos clientes melhores condições e melhores prazos de pagamento, já que a empresa estará abastecida.
Por que é importante controlar?
O controle do capital de giro é especialmente importante para evitar o endividamento da empresa. Isso porque, acompanhar esse indicador facilita ações preventivas como o corte de gastos, redução de desperdícios e monitoramento da inadimplência.
A boa gestão também impede que o empresário retarde demais o momento de buscar investimentos, fazendo que este fique muito dependente das instituições financeiras e contraia ainda mais dívidas.
Como calcular seu capital de giro?
Calcular o capital de giro é mais simples do que parece. No entanto, antes de fazê-lo, é necessário saber com qual tipo de capital de giro está lidando para aplicar a fórmula correta.
Existem três conceitos de capital de giro, como pode ver abaixo.
1. Capital de Giro: que é o valor que financia as operações da empresa, ou seja, o montante mínimo que uma empresa deve ter guardado em seu caixa. Esse valor também é chamado de Necessidade de Capital de Giro (NCG).
O NCG varia de setor para setor, especialmente no caso de indústrias que dependem de equipamentos caros. Nesses casos, são utilizados métodos de contabilidade específicos do setor.
2. Capital de giro próprio: refere-se à origem do dinheiro que mantém a empresa. Nesse caso, o empresário pode fazer os cálculos e perceber que pode aplicar dinheiro no capital de giro com recursos da própria empresa sem que seja preciso recorrer a um empréstimo, por exemplo.
3. Capital de giro líquido: é o valor necessário para a garantia da continuidade das operações de uma empresa. Além disso, ele também abrange as despesas administrativas como salários, impostos, empréstimos e outros.
Ao definir qual tipo de giro irá calcular, procure a fórmula adequada e aplique de acordo com os dados da sua empresa. Com isso, é possível finalmente entender o que a empresa está necessitando.
Caso a empresa se encontre em uma situação em que o resultado do cálculo de NCG seja negativo, é necessário buscar por crédito ou outros tipos de investimentos. Uma opção é solicitar um empréstimo com garantia de imóvel.
Para empresas que estão iniciando, calcular o capital de giro necessário implica somar as despesas que estão previstas e assim constatar se dispõe de todo o recurso que se precisa para abrir e manter o negócio por algum tempo. Caso contrário também será necessário buscar outras fontes.
Conclusão
Existem fatores que influenciam negativamente seu capital de giro, como a redução de vendas, o crescimento da inadimplência da empresa, o aumento de custos e o desperdício gerado pelo negócio.
É importante estar sempre atento a esses fatores, uma vez que fazer uma administração ineficiente pode afetar também o fluxo de caixa da empresa. Operar sem o fluxo de caixa adequado leva a empresa a necessitar de mais capital de giro caso queira expandir.
Essa defasagem no capital de giro também pode ocorrer quando a empresa utiliza o dinheiro para pagar todos os seus custos ao invés de buscar financiamento para investir em outras áreas.
Um bom exemplo deste tipo de financiamento é o Home Equity, uma modalidade de crédito com garantia de imóvel com ótimas taxas e prazos de pagamento, o que o torna uma das opções mais vantajosas do mercado.