Oktoberfest Blumenau: saiba como as equipes de segurança atuarão durante o evento

Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e empresa de segurança privada unirão esforços

A Oktoberfest Blumenau é um dos maiores eventos do Brasil e pode concentrar em apenas um dia, mais de 40 mil pessoas na Vila Germânica. Pelo número de público, é esperado que as equipes de segurança tracem estratégias para atender a demanda.

De acordo com a Polícia Militar de Blumenau, a fase de planejamento já está no final e algumas estratégias já foram definidas. Por exemplo, o uso da tecnologia de reconhecimento facial, já utilizada em 2018 e 2019. Com ela, será possível identificar pessoas envolvidas com infrações ou mandados de prisão.

A PM também contará com a utilização de drones para o monitoramento de todo o parque Vila Germânica e arredores, possibilitando pronta resposta nas variadas situações flagradas.

“A previsão é de que mais de 130 policiais militares trabalhem no evento nos dias de pico, isso sem contar com o policiamento ordinário da cidade, que permanecerá em seus setores de patrulhamento e atendimento de ocorrências”, comentou a PM.

PMSC/Divulgação

Corpo de Bombeiros

Segundo o Corpo de Bombeiros de Blumenau, existem instruções normativas que servem para a segurança contra incêndio e pânico. Dentre as instruções, existe uma específica para eventos como a Oktoberfest Blumenau. 

Para que a festa seja realizada, é necessário que ela seja aprovada em diversos pré-requisitos. Um deles é a contratação de uma brigada de emergência que, neste ano, deverá contar com dezenas de colaboradores.

“Essa brigada atende tanto ações preventivas contra incêndios (checagem de sistemas hidráulicos e de sinalização), quanto atendimentos pré-hospitalares para o público. Enfim, é preciso, todos os dias, checar tudo que já foi aprovado no projeto inicial”, diz o capitão Pamplona.

É importante lembrar que o Corpo de Bombeiros de Blumenau não atua com todo o efetivo no evento, visto que as equipes precisam atender demandas de todo o município. É por isso que a contratação de uma brigada é essencial, visto que em sua maioria, a equipe é composta por bombeiros voluntários formados pelo próprio Corpo de Bombeiros de Blumenau.

“Atuamos todos os dias como uma equipe de regulamentação. Nosso serviço consiste em checar se as equipes contratadas estão atuando de forma correta e claro, se for necessário, ajudaremos no que for preciso. Estaremos sempre no evento, às vezes com dois ou três profissionais. Eles serão encarregados de ver se tudo está certo”, complementa o capitão.

Problemas

Questionado sobre quais são os problemas mais comuns enfrentados no evento, Pamplona afirma que é preciso um cuidado maior com os camarotes. Como possuem número de lotação máxima, muitas vezes os proprietários procuram colocar mais pessoas do que o permitido. 

“Estamos sempre de olho neste sentido. Ou solicitamos para que pessoas sejam retiradas, ou interditamos o local. Também costuma acontecer vandalismo nas sinalizações (placas). Sempre checamos para solicitar a reposição. Quanto aos brigadistas, costumam realizar atendimentos pré-hospitalares com frequência, já que as pessoas exageram na bebida e costumam se machucar ou passar dos limites”.

BMSC/Divulgação

Empresa privada

Citados pelo Corpo de Bombeiros, os brigadistas serão contratados pela Minister, empresa privada que atua no ramo de segurança e está desde 2010 com a Oktoberfest Blumenau.

Segundo a gerente operacional da empresa, Lucia Goetten de Lima, serão mais de 650 colaboradores atuando na Oktoberfest Blumenau.

“No serviço de monitoramento serão em torno de 300 colaboradores, além dos 350 na parte de limpeza e higienização. Teremos a segurança humana (seguranças), o monitoramento (câmeras) em toda a Vila Germânica, além de câmeras acopladas no corpo de alguns colabores. Ou seja, será um atendimento completo focado em quesitos de segurança”, diz a gerente.

Questionada sobre as câmeras de reconhecimento facial, que são as mesmas que serão utilizadas pela polícia, Lucia diz que o foco é identificar possíveis criminosos. “Queremos identificar não só os batedores de carteiras, mas também de celulares”, conclui.

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