Padrasto que matou enteada em Indaial é condenado a mais de 20 anos de prisão
Caso foi em fevereiro; homem disse ter cometido o crime por vingança
O homem que matou enteada de 15 anos, identificada como Jenifer Sepanhaki, em Indaial, foi condenado a 24 anos de reclusão, em regime fechado. A condenação foi pelo crime de feminicídio, qualificado por motivo torpe.
A sessão do Tribunal do Júri ocorreu nesta quarta-feira, 31, e foi presidida pelo juízo da Vara Criminal da comarca de Indaial. O crime aconteceu em 16 de fevereiro, quando o padrasto, que era atleta de jiu-jitsu, teria aplicado um “mata-leão” na adolescente e depois a asfixiado utilizando um cabo de carregador de celular.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o réu foi denunciado por ter tirado a vida de sua enteada para se vingar da então companheira. A decisão de Primeiro Grau é passível de recurso. O processo tramita sob sigilo.
Depoimento
Na época, ele contou em depoimento que agiu por vingança. Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Ito Okuma, o homem afirmou que descobriu uma possível traição cometida pela mãe da menina, que era esposa dele – e para se vingar cometeu o homicídio.
O homem estava em um relacionamento com mãe da vítima há cerca de sete anos. A relação com a enteada, segundo o que ele contou em depoimento, era muito saudável, pois a tratava como filha. Testemunhas também teriam confirmado o bom relacionamento entre o autor do crime e a vítima.
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O crime
Jenifer Sepanhaki foi morta na tarde de 16 de fevereiro. Por volta das 19h o autor do crime foi localizado pela Polícia Civil e preso.
De acordo com a Polícia Militar, eles foram acionados na rua 14 de Outubro, bairro Carijós, às 16h. A mãe da vítima acionou o socorro após ser avisada pelo companheiro que ele havia matado a menina.
A Polícia Militar precisou usar uma escada para entrar no imóvel e encontrar a adolescente já com o corpo rígido.
A mãe dela estava em Rio dos Cedros, onde tinha ido para dar aula. Era seu primeiro dia de trabalho. A mulher também tem uma filha mais nova, que estava na creche no momento do crime.
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