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Pesquisa projeta que Blumenau pode ficar sem leitos de UTI Covid-19 nos próximos dias

Confira o estudo realizado pela equipe da Unimed para a região

Uma pesquisa realizada pela Unimed e divulgada pela Prefeitura de Blumenau prevê que a cidade pode ficar sem leitos de UTI para pacientes com Covid-19 nos próximos dias. A projeção aponta que o número de casos confirmados pode ultrapassar 2,2 mil pacientes até o dia 6 de julho.

Este seria o cenário pessimista. Um levantamento mediano, estima um total de 1.878 casos. Já o mais otimista de todos, indica pelo menos 1.628 pacientes contaminados pelo coronavírus.

O auge de casos ativos foi no fim de novembro de 2020, quando os números triplicaram em um mês. No dia 24, Blumenau estava com 4.120 pessoas em tratamento. Entretanto, os casos não eram tão graves quanto atualmente.

Enquanto na época mais de 600 novos casos eram registrados diariamente e 31 pacientes estavam em UTI, atualmente os números não chegam a 200, mas com mais de 50 internados em UTI.

Desde o início da pandemia, 57.786 blumenauenses já foram infectados. Nesta quarta-feira, 30, Blumenau estava com 1.161 casos ativos e 81,8% das UTIs ocupadas. As enfermarias seguem com números mais baixos, com ocupação de 31,6%.

Os hospitais, inclusive, são a maior preocupação neste cenário. Com 66 leitos de UTI disponíveis para a população, a maior dificuldade em ativar os 28 leitos de guerra está na falta de profissionais para mantê-los.

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Na segunda-feira, 28, as principais entidades empresariais de Blumenau estiveram em reunião com o prefeito Mário Hildebrandt discutindo as possibilidades. Acib, CDL, Ampe e Sindilojas querem evitar o fechamento dos estabelecimentos.

“Um novo lockdown nem passa pela nossa cabeça, mas se os casos estourarem a previsão é que precisemos de 101 leitos de UTI. Com a falta de mão de obra especializada, não vemos saída. E os casos não param de subir”, alerta o presidente da Acib, Renato Medeiros.

Em suas redes sociais, as entidades divulgaram um apelo para que a população mantenha o distanciamento e evitem aglomerações. Os associados também foram alertados para a importância de reforçar os cuidados.

“Nos casos em que seja possível, fiquem em casa e façam uso das medidas de segurança, que incluem o uso de máscara sempre que sair de casa e a higienização frequente das mãos, com água e sabão ou álcool em gel”, ressaltou a nota.


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