Pesquisadores da UFSC Blumenau criam tecido que repele mosquito da dengue e projeto capta quase R$ 1 milhão em investimento
Projeto obteve financiamento e ensaios de repelência serão feitos em parceria com a UFMG
Um projeto de pesquisa do campus de Blumenau da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolveu um tecido com repelentes naturais contra o mosquito transmissor da dengue.
O trabalho foi intitulado de “Têxteis sustentáveis no controle do Aedes aegypti: funcionalização de tecidos com repelentes naturais”. O projeto conquistou financiamento de R$ 986 mil pelo edital de Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e terá duração de 24 meses.
A professora Andrea Cristiane Krause Bierhalz, do Departamento de Engenharia Têxtil, coordena o projeto. Além dela, os professores Cristiane da Costa, Fernanda Steffens, Odinei Hess Gonçalves, Rita de Cássia Siqueira Curto Valle, José Alexandre Borges Valle e Joziel Aparecido da Cruz também participam.
A estudante Quesli Martins foi quem começou a discutir o tema na universidade em seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Têxtil (PGETEX). Ela estudou sobre a repelência do óleo de semente de neem combinado com quitosana em tecidos de algodão, assim, ela conseguiu até 75% de repelência contra mosquitos.
Futuro do projeto da UFSC Blumenau
O financiamento conta com um edital com regras sobre os valores, como metade dele sendo destinado à compra de equipamentos e o restante ao custeio, que seria materiais de consumo, pagamento de bolsas, viagens e diárias para a pesquisa.
Com esse valor, o projeto poderá adquirir dois equipamentos que ficarão no Laboratório Integrado Têxtil (Lintex) e contribuirão com outras pesquisas da área têxtil no campus. Um dele será para medida de tamanho e estabilidade de nanopartículas, o outro servirá para ensaios de resistência à lavagem e tingimento de amostras.
Os ensaios de repelência irão acontecer em conjunto com o professor Alvaro Eduardo Eiras, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por conta da estrutura dos laboratórios para a determinação de repelência com mosquitos Aedes aegypti.
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