André Dalsasso é o nome da fera sobre duas rodas! E em 2023, “o engenheiro civil por profissão e e piloto de enduro por paixão” – como bem define sua irmã e fã, Karla Dalsasso,- escreveu mais um capítulo desta história vitoriosa.

Foi uma temporada praticamente impecável, apesar de duas lesões que André sofreu, no joelho e pulso, que atrapalharam, sim, mas que não foram suficientes para “parar” o piloto de Nova Trento.

Ele simplesmente “atropelou” os adversários com uma campanha que não deixa dúvidas sobre sua superioridade: Das 14 etapas disputadas do Campeonato Brasileiro de Enduro, Categoria EI, o catarinense venceu 10 provas e nas outras quatro corridas, terminou três delas em segundo lugar e uma na quinta colocação. Sobrou na competição e, de forma inquestionável, conquistou pelo segundo ano consecutivo o Brasileiro. Fez parecer ser fácil. Difícil é imaginar que ele jamais sonhou com esse momento especial na carreira: “Não passava pela minha cabeça que isso pudesse acontecer, nem de competir no Brasileiro. Aí no ano passado surgiu a oportunidade de integrar a equipe da KTM e graças a Deus consegui vencer nos dois anos e o que me ajudou também foi minha persistência, porque trabalho na engenharia civil ,mas consegui dedicar um tempo ao esporte que gosto e acabou dando certo”- explica o bicampeão.

Deu muito certo e apaixonado por velocidade desde a adolescência, André aprendeu a pilotar com seu pai que era especialista em trilhas. A paixão que surgiu aos 13 anos idade só aumentou com o passar do tempo, mas ele só começou a competir pra valer quando concluiu a faculdade de engenharia, aos 25 anos.

Hoje o penta campeão estadual tem ainda um objetivo a ser alcançado! Algo que está na sua lista de prioridades: disputar o Mundial de Enduro. E André só não irá realizar este sonho em 2023 no Mundial da Argentina porque terá que passar por uma cirurgia joelho.

Uma história de superação, amor pelo que faz, e com um misto de coragem e talento que geram resultados.

E gera despesas também!

Quanto recebe um piloto bicampeão brasileiro de Enduro e pentacampeão estadual?

No país do futebol, André não tem salário para competir, não tem premiação por cada vitória e não tem sequer um cachezinho por corrida e brilha mesmo assim!

E chega a tirar do bolso algo em torno de R$ 4 mil reais por temporada com os custos de hospedagem e alimentação.

As despesas poderiam ser ainda maiores, mas ele consegue apoio de alguns patrocinadores.

Campeão e guerreiro!


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