PM atualiza informações sobre caso do portador de HIV que estuprou menina de sete anos em Brusque
Caso segue sendo investigado
Um homem suspeito de estuprar uma menina de sete anos na terça-feira, 16, foi preso pela Polícia Militar em Brusque nesta quinta-feira, 18. Além do crime praticado, o homem tem HIV.
Segundo informações divulgadas pela polícia, a mãe da criança ia trabalhar e deixava a menina na casa de uma conhecida da família. Segundo ela, foi neste local que o estupro aconteceu, já que o homem estaria na residência.
Crime
A mãe ainda teria percebido que algo estava estranho quando o comportamento da criança mudou ao chegar em casa. Em conversa entre as duas, a criança relatou o crime.
A menina então foi levada pela mãe ao Hospital de Nova Trento acompanhada dos policiais. Segundo a mãe, a menina apresentava ferimentos no ânus.
“Esses ferimentos foram constatados pela médica que atendeu a criança. Ela então foi levada para o Hospital Infantil para um melhor atendimento, tendo em vista que o autor é soro positivo”, disse a PM em nota.
Abordagem
Os policiais de Nova Trento entraram em contato com a PM de Brusque e informaram que o suspeito estava no bairro Águas Claras, em Brusque.
Ao chegarem no local, o homem foi reconhecido pela mãe da criança e foi preso. A criança estaria agora no Hospital Infantil de Florianópolis realizando tratamento e o caso segue em investigação.
“O Delegado Caléu orientou a liberar o autor, alegando que não cabe mais o flagrante e que pedirá prisão preventiva do mesmo, pois até o momento, não tinha feito nem mesmo o pedido de temporária”, concluiu a PM.
Polícia Civil se manifesta
Em comunicado, a Polícia Civil de Brusque esclareceu que a prisão em flagrante é excepcionalidade da medida restritiva de liberdade, e só é admitida nos casos previstos no artigo 302 do Código de Processo Penal (CPP).
“Nas demais situações o infrator será posto imediatamente em liberdade, o que não significa impunidade, já que haverá instauração de inquérito policial para apurar os fatos”, publicou.
Lembraram também, que no decorrer das investigações o delegado ainda poderá representar pela prisão preventiva ou temporária do agressor.
“A Polícia Militar, apesar de toda importância que detém, não tem legitimidade para representar por medidas cautelares, incluindo prisão preventiva, buscas domiciliares e outras”, concluiu em nota.