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PM da reserva é preso após matar esposa, também policial, e enterrá-la no litoral de SC

Policial civil foi assassinada com um tiro e enterrada na praia de Taquaras, em Balneário Camboriú

Luis Fernando Palhano Lopes, de 52 anos, foi condenado por matar a própria esposa, Karla da Silva de Sá Lopes, 28. Ele, um policial militar da reserva, teria atirado nela, uma policial civil em 2017. Ele foi julgado pelo Tribunal do Júri da comarca de Itapema nesta quinta-feira, 20.

As penas, somadas, totalizam 20 anos de reclusão. Inicialmente ele deverá cumpri-las em regime fechado. Os crimes foram de homicídio triplamente qualificado (feminicídio, motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.

Segundo a denúncia do Ministério Público, ele teria atirado na cabeça da mulher durante a madrugada do dia 6 de dezembro de 2017. A motivação seria ciúmes e sentimento de posse em relação à vítima. Após matá-la, o réu enterrou o cadáver na areia da praia de Taquaras, em Balneário Camboriú.

Desde 2017, o homem está preso no 12º Batalhão da Polícia Militar, em Balneário Camboriú. Após a sentença, ele deverá ser transferido para uma unidade prisional a ser definida.

A sessão do júri ocorreu na Câmara de Vereadores de Itapema. Ela foi presidida pelo juiz Marcelo Trevisan Tambosi, da Vara Criminal de Itapema. A sessão teve início às 9h e só se encerrou por volta das 23h.

Ao policial militar da reserva foi negado o direito de recorrer da decisão em liberdade, pelo fato de ter respondido ao processo preso preventivamente e diante da ameaça de atentar contra a própria vida, o que representa risco à aplicação da lei penal. O processo tramitou em segredo de justiça.