O prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) participou nesta terça-feira, 18, da reunião entre o presidente Lula (PT) com ministros da Justiça, de governo e governadores dos estados, onde se discutiram possíveis políticas públicas para garantir mais segurança nas unidades de educação do país. O encontro teve transmissão ao vivo da TV Brasil.

Mário usou o microfone logo após a fala do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). O prefeito de Blumenau primeiramente expressou sentimento às famílias das vítimas do Cei Cantinho Bom Pastor – alvo do massacre no dia 5 de abril – e agradeceu a realização da reunião.

Reprodução/TV Brasil

Na sequência, Mário comentou sobre as ações que estão sendo tomadas pela Prefeitura, como aumentar muros e cercamento, instalar câmeras e botões de pânico, além dos agentes armados nas unidades de educação. Por fim, fez comentários e reforçou o pedido que vem sendo ecoado por políticos blumenauenses e da região para o endurecimento de penas para crimes hediondos, como o registrado em Blumenau.

“Temos uma série de clamores, que é também das famílias das vítimas. Mas o principal é por justiça. Justiça no sentido de não ver esse monstro com progressão de pena em cinco, 10, 15, ou 20 anos, solto na sociedade. Até porque conforme relato da Polícia Civil, ele não demonstra um pingo de remorso”, afirmou o prefeito de Blumenau.

Na sequência ele listou alguns dos pedidos para discutir algumas mudanças na legislação, como redução da maioridade penal, aumento da pena máxima no Brasil para 90 anos, não permitir progressão de pena para casos como o registrado em Blumenau, ampliar a fiscalização de presos em regime aberto e a não legalização das drogas.

Além do encontro transmitido ao vivo, o prefeito de Blumenau ainda tem uma série de reuniões marcadas em Brasília nesta terça-feira, para discutir o mesmo tema. Ele deve se encontrar com ministros da Justiça e de governo.

Mário foi para Brasília acompanhado por um pai, uma mãe e uma tia das vítimas do crime registrado na creche de Blumenau. Além deles, o presidente da Câmara, Almir Vieira (PP) também viajou.

Todos eles levaram um abaixo-assinado que pede o endurecimento da legislação penal. Lançada na sexta-feira, a petição on-line já conta com quase 18 mil assinaturas.

“O que nós queremos é que ele fique preso, para que não coloque mais em risco nenhuma outra pessoa”, desabafou Jennifer Pabst, mãe de uma das vítimas.

“Até para que esse caso sirva de exemplo. Que outros não se sintam estimulados pela impunidade”, acrescentou Bruno Bridi, pai de outra criança vitimada no ataque.


Aprenda a fazer uma saborosa massa com frutos do mar com o dono do hotel Villa do Vale: