Cenário partidário define desistência de Fabrício Oliveira para eleição deste ano
Fabrício Oliveira (Podemos) anunciou nesta quarta-feira, 30, que não irá mais renunciar ao cargo de prefeito de Balneário Camboriú para disputar a eleição deste ano. Ele era pré-candidato ao governo do estado, mas recuou após várias atualizações do cenário político e principalmente partidário das últimas semanas.
O que percebe-se é que o Podemos vem ganhando notoriedade no estado pelos nomes que vem se destacando, no qual se incluem o próprio Fabrício e também Mário Hildebrandt, por exemplo. Porém, o partido não irá focar no governo do estado – ao menos não na figura de governador – já que selou aliança com o Republicanos na busca de reeleição de Carlos Moisés.
Nesta quarta, antes do anuncio de Fabrício, o partido filiou pré-candidados que fazem parte do secretariado de Carlos Moisés, e a deputada Paulinha, fiel escudeira do governador. O evento foi considerado o primeiro ato público dessa “coligação” em busca da reeleição.
Renunciar de uma prefeitura é um risco alto quando existem poucas garantias e pouco apoio a um projeto. Fabrício percebeu essa situação ao circular pelo estado e avaliar as conjunturas políticas apresentadas. A mesma situação que viveu o prefeito Kleber Wan-Dall, que era pré-candidato à Alesc pelo MDB, mas anunciou na semana passada que irá permanecer no cargo municipal.
Exemplo contrário e que não terminou bem ocorreu em Blumenau em 2018 com Napoleão Bernardes, que deixou o executivo municipal para disputar como Senador, acabou sendo candidato a vice e nem chegando ao segundo turno. O retorno à política em si ocorre apenas agora, quatro anos depois.
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