Câmara e Senado aprovam LDO 2022 com aumento para R$ 5,7 bilhões em fundão; saiba como votaram os catarinenses
A Câmara dos Deputados e o Senado votaram e aprovaram nesta quinta-feira, 15, a Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) para 2022. Essa é a lei que define o orçamento do Governo Federal para o ano seguinte.
O maior destaque na proposta foi o aumento para R$ 5,7 bilhões nos valores destinados para o fundão eleitoral de 2022. Em média, esse valor gira em torno de R$ 1,7 bilhão. Outro destaque se deu para o salário mínimo do trabalhador, que terá aumento de R$ 47, passando para R$ 1.147. O texto agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A questão do aumento para o fundão foi discutida amplamente entre os deputados. Após aprovação do texto base da LDO na Câmara, o partido Novo solicitou uma votação separada para excluir o aumento estrondoso no valor.
Os deputados até votaram, mas de forma simbólica, ou seja, sem identificação de como votou cada um. A apreensão – talvez vergonha – foi tanta que nenhum deputado a favor do aumento falou em tribuna, apenas os contrários discursaram. No fim, a exclusão do aumento para R$ 5,7 bilhões acabou sendo recusada.
Na sequência, agora em votação nominal – detalhando como votou cada deputado – a LDO contendo o aumento foi aprovada com 278 votos a favor, 145 contrários e uma abstenção. Mais tarde, o projeto também passou no Senado, por 40 a 33.
Saiba como votaram os catarinenses:
Angela Amin (PP-SC) – Sim
Carlos Chiodini (MDB-SC) – Ausente
Carmen Zanotto (Cidadania-SC) – Não
Caroline de Toni (PSL-SC) – Sim
Celso Maldaner (MDB-SC) – Sim
Coronel Armando (PSL-SC) – Sim
Daniel Freitas (PSL-SC) – Sim
Darci de Matos (PSD-SC) – Sim
Fabio Schiochet (PSL-SC) – Sim
Geovania de Sá (PSDB-SC) – Sim
Gilson Marques (Novo-SC) – Não
Hélio Costa (Republicanos-SC) -Sim
Pedro Uczai (PT-SC) – Não
Ricardo Guidi (PSD-SC) – Sim
Rodrigo Coelho (PSB-SC) – Não
Rogério Peninha (MDB-SC) – Sim
Dos três senadores, apenas Dário Berger (MDB) estava presente e votou não. Esperidião Amim (PP) e Jorginho Mello (PL) estavam ausentes na votação.