Será realizada no dia 16 de fevereiro em Blumenau a audiência pública que irá discutir a vacinação contra Covid-19 e o “passaporte da vacina” no município. O evento foi aprovado por unanimidade na primeira sessão do ano, na terça-feira, 3, após solicitação da vereadora Silmara Miguel (PSD).
Como autora do pedido de audiência pública, Silmara fez questão de enfatizar que tomou as duas doses da vacina contra a Covid-19, demonstrando que confia na imunização contra a doença. Porém, também destacou que é totalmente contra o passaporte vacinal ou obrigatoriedade de tal.
Por mais que se entenda como “liberdade de escolha” e que não seja realmente a intenção da vereadora, o debate pode ser uma forma de antivacinas ganharem mais alcance, quando o mais importante agora deveria ser a propagação da importância e necessidade da imunização de toda a população.
Aliás, algo que o poder público municipal vem fazendo, tanto como Secretaria de Saúde, prefeitura ou até na imagem do prefeito Mário Hildebrandt.
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Importante que se dê destaque, por exemplo, a um estudo realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) com dados de novembro de 2021 a janeiro de 2022 que aponta que o risco de hospitalização e morte de pessoas com Covid-19 é maior entre as não vacinadas ou que estão com a vacinação incompleta quando comparadas àquelas que receberam o reforço. Durante o período ocorreram 871 mortes por Covid-19.
Além disso, na semana passada, o jornal O Município Blumenau trouxe uma reportagem com dados registrados até o dia 26 de janeiro. Até então, a cidade tinha nove mortes pela doença em 2022, sendo que nenhum deles estava imunizado. Cinco eram não vacinados e outros quatro estavam com as doses aplicadas há menos de duas semanas – ou seja, ainda sem adquirirem a imunidade.
Como a audiência já está marcada e será realizada, que ao menos as vozes de especialistas e profissionais gabaritados, destacando a importância e necessidade da imunização, ecoem mais alto.
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