A sessão da Câmara de Vereadores de Blumenau desta terça-feira, 29, teve como foco principal a luta da Polícia Civil com o Governo do Estado em relação a Reforma da Previdência. A reunião contou com a presença de policiais e delegados e também com duas moções apresentadas e aprovadas em plenário.
Uma moção é de autoria do presidente da Câmara, Egídio Beckhauser (Republicanos), e denomina-se como “apoio à justa reinvindicação dos Policiais Civis”, para ser encaminhada à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), onde a proposta da reforma está sendo discutida.
A segunda moção é de repúdio, e tem como autor o vereador Almir Vieira (PP). Essa tem como destino o Governo do Estado e demonstra a contrariedade dos parlamentares blumenauenses frente ao texto do projeto de reforma encaminhada à Alesc, que envolve os direitos dos policiais civis.
Além das moções, durante a sessão, o policial Michel Alvin foi o porta-voz de outros agentes e delegados presentes. Ele discursou no plenário e destacou as críticas ao atual projeto que, segundo eles, trata de forma totalmente diferente a Polícia Militar e a Polícia Civil.
Os principais pontos de crítica tratam da aposentadoria dos policiais civis e pensão por morte. A proposta, que está sendo discutida na Alesc, prevê que um policial quando se aposentar receberá 50% do salário que recebia quando na ativa. Em caso de morte do policial, a família receberia 35% do salário, quando no caso de policiais militares, a viúva receberia 100%.
Os policiais ainda criticam e reclamam a falta de diálogo do governador com a categoria, que há bastante tempo está reivindicando um tratamento melhor na reforma da previdência catarinense. Nas últimas semanas, diversos movimentos foram realizados por todo estado e aderidos pela Polícia Civil blumenauense.
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