O presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau, Egídio Beckhauser (Republicanos), instaurou oficialmente nesta quinta-feira, 1, a CPI da Blumob. A publicação se deu após parecer favorável da Procuradoria da Câmara, em relação ao requerimento para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o contrato da Blumob com a Prefeitura de Blumenau.

Conforme regimento interno, após instauração, em Resolução da Mesa Diretora, ficou determinada a definição de como funcionará e quem serão os três vereadores que irão compor a CPI.

A comissão terá três membros da Câmara, sendo o autor do pedido, Carlos Wagner Alemão (PSL), um indicado pelo PSDB e outro pelo Podemos – ambos partidos que possuem mais de um parlamentar na Câmara.

Eles têm até o dia 6 de julho para definirem os nomes. Na sequência serão definidos, entre eles, o relator e o presidente da CPI, que terá 120 para apuração dos fatos.

A composição dos membros da CPI deve ter desanimado os vereadores que elaboraram o pedido – principalmente Alemão e Emmanuel Tuca (Novo), e também àqueles que o assinaram – Bruno Cunha (Cidadania), Victor Iten (PP), Silmara Miguel (PSD), Adriano Pereira (PT) e Gilson de Souza (Patriota).

Isso porque, conforme ficou definida, a Comissão Parlamentar de Inquérito terá maioria apoiadores do governo, já que Podemos e PSDB são os partidos do prefeito e da vice-prefeita de Blumenau.  Pelo jeito, a CPI “morreu” antes mesmo de nascer, já que a base governista irá ditar o ritmo dos encaminhamentos.

A expectativa dos autores do pedido era que os membros fossem o autor – Alemão -, um indicado pela base governista e um indicado pela oposição. Porém, a Mesa Diretora destacou que, como não existem bases oficializadas na Câmara, a definição se dá por partidos que mais possuem parlamentares. Um balde de água fria para os propositores.


Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município Blumenau. Clique na opção preferida:

WhatsApp | Telegram


• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube