O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, esteve em Florianópolis nesta sexta-feira, 30, em encontro da executiva estadual do partido. Como maior líder da sigla no país, ele destacou as diretrizes e principais caminhos que os correligionários vão seguir nas eleições em 2022, como possíveis alianças e candidaturas.

Conforme destacado pelo jornalista Upiara Boschi, no portal Upiara Online, Kassab deixou bastante claro que o partido terá candidato a presidência, e ele será o senador Rodrigo Coelho, atualmente no DEM, mas que deve trocar de partido. Além disso, que o PSD em 2022 ficará o mais longe possível do presidente Jair Bolsonaro e da sua candidatura a reeleição.

Essa situação atinge e prejudica João Rodrigues, prefeito de Chapecó e um dos três pré-candidatos do PSD ao Governo do Estado no ano que vem. A principal arma de Rodrigues para ser o escolhido do partido é ser um bolsonarista convicto. Aliás, no próprio encontro desta sexta, ele mais uma vez deixou claro seu posicionamento fervoroso junto ao presidente da república e que estará com ele no ano que vem.

Mas se o principal líder do partido no país quer distância de Bolsonaro e afirma que o PSD terá um candidato a presidência, será difícil o escolhido em Santa Catarina ser totalmente oposto a essas diretrizes. “Bom” para os outros dois postulantes: Napoleão Bernardes e Raimundo Colombo.

A disputa que existe hoje no PSD entre os pré-candidatos tem três caminhos que dependem do perfil de eleitor que querem alcançar. Se quiserem o voto dos catarinenses bolsonaristas a escolha será João Rodrigues – o que parece não ser o objetivo do partido.

Com isso, fortalecem as outras duas opções. Um nome mais conhecido e com experiência de governo, que é Raimundo Colombo, ou uma novidade, numa visão de “terceira via”, representado por Napoleão Bernardes.


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