Presidente da OAB em Blumenau fala em necessidade de maior diálogo após eleição
A eleição em 2022 foi finalizada neste domingo, 31, após término do segundo turno e definição do próximo presidente do Brasil e governador em Santa Catarina. Antes disso, no dia 2 de outubro, foram eleitos os deputados estaduais e federais, com a região crescendo no número de representantes nos dois cenários.
Engajados politicamente, a Ordem dos Advogados do Brasil em Blumenau acompanhou de perto os dois pleitos, tanto no primeiro, quanto segundo turno. Representantes dos advogados da cidade e região estiveram presente nos colégios eleitorais e na Justiça Eleitoral, para fiscalizar e avaliar a votação e apuração – concluindo que foi um sucesso.
Mas além da questão operacional e democrática, a OAB também avaliou o resultado político. Para o o presidente da OAB subseção Blumenau, Rodrigo Eduardo Soethe, a classe da região teve um resultado positivo no legislativo.
“Pela representação para a cidade e região, que aumentou, e pela proximidade que a OAB terá da Alesc e Câmara. Já fomos inclusive procurados pelo deputado eleito Napoleão Bernardes, que se colocou a disposição, onde já apresentamos três ou quatro temas importantes. Queremos nos aproximar do deputado reeleito Ivan Naatz, também advogado. E tivemos a reeleição do deputado federal Gilson Marques, que já fez parte da nossa OAB. Enfim, teremos também uma relação instituicional com todos eleitos. É importante que haja esse diálogo, essa aproximação”, afirma.
Segundo turno
Em relação a eleição para governador, Rodrigo destaca que o resultado já era esperado, já que as pesquisas e os cenários políticos já mostravam a grande vantagem para o candidato do PL. “O resultado foi positivo. Temos uma interlocução muito boa com o Jorginho”.
Já sobre o pleito presidencial, o presidente da OAB destacou a necessidade de se respeitar o resultado e atuar na tentativa de diálogo. Ele usou as eleições na própria entidade para exemplificar a necessidade de união.
“Se confirmou o que era esperado. Claro que para a nossa populaça, que temos uma visão mais distorcida porque são muito mais votos para Bolsonaro, houve decepção, mas era o que já se desenhava. Agora temos que respeitar e trabalhar para dar certo. Aqui também temos eleições e temos grupos diferentes disputando. Mas passadas as eleições, as cores partidárias deixam de existir, tem que existir o diálogo para todos serem beneficiados”, apontou.
Rodrigo também falou sobre a busca de aproximação com a deputada eleita Ana Paula Lima (PT), principalmente pela ligação partidária com o futuro presidente. Segundo ele, uma relação institucional será importante para garantir que a sociedade catarinense e a OAB tenham acesso ao governo federal.
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